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EDUCAÇÃO

Acesso de estudantes à internet aumenta para 88,1% em 2019, diz IBGE

O uso da internet na rede privada ficou acima de 95,0%

Brasília, 14/04/2021 15h14 | Atualizada em 14/04/2021 22h49 | Por: Redação | Fonte: Agência Brasil
O percentual de estudantes de 10 anos ou mais de idade com acesso à internet subiu de 86,6%. Foto: Agência Brasil

O percentual de estudantes de 10 anos ou mais de idade com acesso à internet subiu de 86,6%, em 2018, para 88,1% em 2019. Apesar disso, 4,3 milhões ainda não utilizavam o serviço e a maior parte era de alunos de escolas públicas (95,9%). 

Ao todo eram 4,1 milhões de estudantes da rede pública de ensino sem o acesso à internet, enquanto na rede privada eram apenas 174 mil alunos sem conexão à rede mundial de computadores. 

Os números estão na Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que investigou no último trimestre de 2019 o acesso à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). 

A pesquisa analisou as informações do período entre 2016 e 2019, sobre o acesso à Internet e à televisão, além da posse de celular para uso pessoal nos domicílios e na população do país. 

Na avaliação do IBGE, a diferença de acesso entre os estudantes de escolas particulares (98,4%) para os do ensino público (83,7%) é ainda mais significativa entre as grandes regiões do país. No Norte ficou em 68,4%, e no Nordeste 77,0% os percentuais de estudantes da rede pública que utilizaram o serviço. Nas demais regiões o percentual variou de 88,6% a 91,3%. 

Na rede de ensino privada, segundo a pesquisa, o uso da internet ficou acima de 95,0% em todas as grandes regiões, sendo que no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, alcançou praticamente a totalidade dos estudantes. 

Para a analista da pesquisa, Alessandra Scalioni Brito, esse resultado está relacionado à renda. Do total dos estudantes que não utilizaram a internet, em 26,1% isso ocorria por considerar o serviço caro e 19,3% era em consequência do custo do equipamento eletrônico para navegar na rede. “Essas diferenças são ainda maiores entre os estudantes da rede pública e da rede privada, revelando um traço de desigualdade que ficou ainda mais evidente na pandemia, quando o ensino presencial foi suspenso e as famílias tiveram que se adaptar às aulas remotas”, destacou. 

 

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