A iniciativa já ocorre em todo o Brasil e um Projeto de Lei tramita na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Diversão e inclusão definiram a Sessão Azul realizada nessa terça-feira (30), no Farol Shopping. O encontro gratuito voltado às crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), reuniu mais de 300 pessoas. Assistiram o filme “O Lendário Cão Guerreiro”, alunos de instituições de ensino especial, professores e familiares.
Toda sessão foi adaptada para que as crianças pudessem aproveitar o filme da melhor forma. O cinema garantiu funções como: não exibição de propagandas e trailers, luzes acesas, portas abertas para livre circulação, volume do som entre 3.0/3.5 e temperatura mínima do ambiente em 22ºC.
A iniciativa já ocorre em todo o Brasil e um Projeto de Lei tramita na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. “Embarcamos e nos engajamos nessa causa, que foi a sessão azul e é um privilégio pra gente poder proporcionar essa experiência fantástica e adequada para essas crianças”, comentou o superintendente Farol Shopping, Fabio Morais.
A Sessão Azul é uma forma de incluir socialmente crianças, jovens e adolescentes com autismo, isso porque as alternativas de entretenimento para esse público são limitadas. “Para os alunos é um ganho muito grande e a gente vê quanto é importante a inclusão deles nesse ambiente”, destacou a diretora do Centro de Educação Especial Vida e Arte, Gisele Campos Ribeiro.
O diagnóstico do filho de Ana Lúcia Bitencourt Poluceno Dandolini, foi um dos motivos para que ela pudesse se aprofundar no assunto. “Esse evento foi maravilhoso e traz ainda mais representatividade, para que possamos levar nossos filhos e alunos. Foi muito importante, percebi o quanto as crianças adoraram”, ressaltou Ana Lúcia.
De acordo com a avó de Sophia da Rosa Marcolino, Lucia Barcelos Tome, é difícil em uma sessão tradicional levar as crianças com suas particularidades e essa ação é um avanço. “Que esta iniciativa seja a primeira de muitas, pois nossas crianças precisam ter sua socialização e lazer. A sessão azul foi bem elaborada, o filme bem escolhido, pois nossos autistas amam animais”, contou Lucia.