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ESPORTE

Após campanhas distintas, Fla e Athletico fazem final da Libertadores

Os rubro-negros Flamengo e Athletico Paranense duelam na tarde deste sábado (29), no Monumental de Duelo às 17h, no Equador.

Rio de Janeiro - RJ, 29/10/2022 12h01 | Atualizada em 29/10/2022 12h01 | Por: Redação | Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

De um lado do campo estarão os cariocas em  busca do tricampeonato (os dois primeiros foram em 1981 e 2019), e do outro lado os paranaenses sonha com a conquista inédita no torneio. O embate às 17h (horário de Brasília), na cidade de Guayaquil.

A história do Flamengo na Libertadores começou no Grupo H. Os rubro-negros saíram quase com 100% de aproveitamento em uma chave que contava com o Talleres, da Argentina, o Universidad Católica, do Chile, e o Sporting Cristal, do Peru.

Nesta fase, o time comandado, na época, pelo técnico Paulo Sousa, obteve cinco vitórias e apenas um empate, que aconteceu no confronto com os argentinos.

Depois de assegurar a liderança do grupo, o Flamengo encarou o Tolima, da Colômbia. No primeiro jogo das oitavas de final, já sob a liderança do treinador Dorival Junior, os cariocas venceram com gol de Andreas Pereira, que deixou o clube logo após o triunfo por 1 a 0.

No duelo de volta, no Maracanã, o Flamengo conseguiu sua maior goleada na competição continental, 7 a 1, com direito a quatro gols de Pedro.

O Rubro-Negro enfrentou pela primeira vez uma equipe compatriota na Libertadores já nas quartas de final. Emplacou duas vitórias (ida e volta) contra o Timão: a primeira por 2 a 0 na Neo Química Arena, em São Paulo, e depois por 1 a 0 no Maracanã, no Rio de Janeiro. 

Já nas semifinais o oponente foi o argentino Velez Sarsfield. Em Buenos Aires, os brasileiros praticamente selaram a classificação para a final, ao vencer por 4 a 0. No Maracanã, os rubro-negros voltaram a derrotar os argentinos, desta vez, por 2 a 1.

Logo após a confirmação da classificação, o técnico Dorival Junior falou em fazer de tudo para ser campeão.

“Acho que não tem preço nós chegarmos a um momento como esse. Vamos trabalhar e muito para que possamos fazer uma grande decisão. Enfrentaremos um adversário dificílimo. Não tenho dúvida que será uma partida com um grau de dificuldade muito alto”. 

Invicto na Libertadores, o Flamengo chega à decisão com uma campanha de 11 vitórias e um empate, em 12 partidas disputadas. Foram 32 gols feitos e oito sofridos. Além disso, os rubro-negros contam com o artilheiro do campeonato, Pedro, com 12 gols marcados.

Diferentemente do Flamengo, o Athletico Paranaense teve alguns tropeços no Grupo B. Com uma campanha de três vitórias, duas derrotas e um empate, os paranaenses terminaram na vice-liderança, com os mesmos 10 pontos que o Libertad, do Paraguai, que se classificou em primeiro. Já o The Strongest, da Bolívia, e o Caracas, da Venezuela, foram eliminados.

Na quinta rodada, com vaga sob ameaça, o técnico Luis Felipe Scolari assumiu a equipe paranaense, após goleada por 5 a 0 contra os bolivianos, em La Paz, quando Fábio Carille ainda era o treinador do time. Na sequência, o Athletico venceu duas partidas e avançou às oitavas de final.

O adversário da vez foi o Libertad, que também enfentou na primeira fase. Na Arena da Baixada, os atleticanos venceram por 2 a 1, já em Assunção, quando a decisão para as quartas de final seria definida nos pênaltis, Rômulo, aos 44 minutos do segundo tempo, garantiu a classificação dos brasileiros.

Em seguida, o gol de Vitor Roque, com 17 anos de idade, contra o Estudiantes, da Argentina, aos 50 minutos do segundo tempo, garantiu a vitória por 1 a 0, em La Plata, além do acesso às semifinais, já que na Arena da Baixada o duelo terminou 0 a 0.

Nas semis, o Athletico tinha a missão de bater o atual bicampeão da competição continental Palmeiras. Em Curitiba, a vitória com placar mínimo de 1 a 0 dava à equipe rubro-negra a vantagem de um empate no Allianz Parque.

E foi exatamente o que aconteceu, de maneira eletrizante. Mesmo após o time paulista abrir 2 a 0 no placar, os paranaenses reagiram e empataram de 2 a 2, aos 39 minutos do segundo tempo, com gol de David Terans.

Depois de o Furacão voltar à final da Libertadores após 17 anos, o auxiliar técnico Paulo Turra, que substituiu Felipão suspenso, falou sobre fatores que levaram o Athletico à decisão.

“Hoje foi mais um passo que foi dado para que o Athletico se consolide ainda mais do que já é: uma grande estrutura, Tem no seu comando o presidente e no comando técnico o professor Felipe, dois caras de peso”. 

Em 12 partidas, o Athletico venceu seis, empatou quatro e perdeu duas. Marcou 15 gols e sofreu 10.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Por Rafael Monteiro – Repórter da EBC – Rio de Janeiro

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