O Corinthians fez 4 a 0 no Santos na Neo Química Arena, reverteu um 2 a 0 contra o Atlético-GO vencendo por 4 a 1 em Itaquera e, na semifinal da Copa do Brasil, fez um 3 a 0 diante do Fluminense, uma equipe que vem sendo valorizada por seu bom futebol em 2022.

Em casa, o Timão se mostra uma fortaleza na Copa do Brasil. E nas mãos da gestão Vítor Pereira, que comandou o Corinthians em 24 partidas na condição de mandante e venceu 15.

Diante do Flamengo, na final da Copa do Brasil, o jogo em casa será decisivo. Um sorteio na CBF na terça-feira definirá se a partida em Itaquera será a primeira ou a segunda da decisão (nos dias 12 e 19 de outubro).

Diante do Fluminense, o Corinthians foi dominante, agressivo, ofensivo e conseguiu o 1 a 0 num golaço do seu melhor jogador, Renato Augusto. Que marcou após excelente passe de Róger Guedes.

Contra uma equipe que constrói o jogo da defesa, Vítor Pereira apresentou um time que marcou forte, forçou erros e que esteve sempre um passo à frente do rival.

Com o time ideal em campo, daqueles que o torcedor já sabe escalar e já não contesta tanto as decisões, o Corinthians não teve pontos baixos, com seus 11 atletas atuando num nível bastante alto. E que ainda contou com jogadores do banco que foram decisivos, casos de Adson e Giuliano.

O jogo, aliás, poderia ter sido mais tranquilo se o Corinthians tivesse definido numa das muitas chegadas à frente que conseguiu. Du Queiroz, sem eficiência na finalização, desperdiçou algumas chances. Foram 16 finalizações do time, nove delas para fora.

Com passes de Ganso, o Flu teve alguns bons momentos, finalizou 12 vezes, duas delas com perigo, uma exigindo boa defesa de Cássio e outra acertando a trave em cobrança de falta de Arias. Mas o Fluminense em nenhum momento foi páreo para a força do Corinthians dentro de casa.

Os gols de Giuliano e Felipe Melo (que vinha sendo vaiado pela Fiel e marcou contra em cruzamento de Adson), coloraram números finais a uma classificação que a todo momento esteve nas mãos do Corinthians. Desde o gol de Róger Guedes, no Maracanã, que definiu o 2 a 2 e deixou o time vivo.

A classificação premia um time que, numa temporada de tantas dificuldades, lesões e algumas derrotas doídas em clássicos estaduais, vai se moldando e amadurecendo.

Na experiência de Cássio, Fagner, Balbuena, Gil, Fábio Santos, Renato Augusto e Giuliano. No fôlego e talento de Róger Guedes, Yuri Alberto, Du Queiroz, Fausto Vera, Gustavo Mosquito e Adson. Um time pronto para decisões.

Contra o Flamengo, será uma final história e gigante.