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Estados do Sul se unem para discutir redução de custos do setor lácteo

Lideranças do setor produtivo de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul discutem alternativas para reduzir os custos da produção de leite na região. 

Florianópolis-SC, 09/03/2021 15h12 | Por: Redação | Fonte: Governo de Santa Catarina
O encontro da Aliança Láctea Sul Brasileira ocorreu de forma online nesta terça-feira, 9. Foto: Divulgação / SAR

Lideranças do setor produtivo de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul discutem alternativas para reduzir os custos da produção de leite na região.  Além da diminuição do consumo interno, os produtores enfrentam ainda a preocupação com a quebra na safra de milho e os preços elevados do insumo. O encontro da Aliança Láctea Sul Brasileira ocorreu de forma online nesta terça-feira, 9.

Em Santa Catarina,  a estiagem prolongada e a cigarrinha do milho contribuem para uma redução de 20% na safra do grão. O estado espera colher 2,2 milhões de toneladas e importar mais de cinco milhões de toneladas de milho em 2021. Para o secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, chegou o momento de investir em alternativas para ração animal. 

"Estamos mobilizando todas as forças de pesquisa, extensão rural, políticas públicas e setor cooperativista para conseguirmos encontrar alternativas para produção de cereais de inverno e, consequentemente, reduzir essa dependência de milho. Neste ano, o abastecimento de milho será o grande desafio do nosso agronegócio, mas tenho certeza de que juntos encontraremos um bom caminho a seguir", destaca. 

A produção de grãos de inverno também está sendo pensada como opção para abastecer o setor produtivo de carnes do Rio Grande do Sul. O presidente da Federação da Agricultura (Farsul), Gedeão Silveira Pereira, explica que o estado destina apenas 1,5 milhão de hectares para a produção de trigo em comparação a 7,8 milhões de hectares ocupados com soja. 

O Paraná, que até pouco tempo atrás era autossuficiente na produção de milho, também espera uma safra menor devido à queda na produtividade por questões climáticas e sanitárias. "Neste ano esperávamos um crescimento na produção de proteína animal, mas a capacidade de suprir as nossas cadeias produtivas está curta", afirma o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara. 

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