Kenneth Smith, condenado à morte, marca o primeiro uso do novo método no país, gerando debates sobre possíveis dores excessivas
Na noite de quinta-feira (25), o Alabama executou Kenneth Smith por meio de gás nitrogênio, marcando a introdução de um método de execução inédito nos Estados Unidos. Smith, condenado à morte por um assassinato de aluguel em 1988, sobreviveu a uma tentativa anterior de injeção letal em 2022.
A Suprema Corte dos EUA negou seu apelo para suspender a execução, e a morte ocorreu às 20h25, horário local. Autoridades afirmaram que o nitrogênio funcionou por cerca de 15 minutos.
Em sua declaração antes de morrer, Smith afirmou que o Alabama fez a humanidade dar um passo para trás. Testemunhas relataram que ele pareceu consciente por vários minutos, tremendo e se contorcendo por dois minutos, seguido por vários minutos de respiração profunda.
Especialistas alertam que o novo método pode causar dores excessivas, e o conselheiro espiritual de Smith descreveu a execução como a coisa mais horrível que já viu.
Kenneth Smith foi condenado pelo assassinato de Elizabeth Sennett em 1988, um crime encomendado pelo marido da vítima. Após uma tentativa malsucedida de injeção letal em 2022, sua execução com gás nitrogênio levanta questões sobre a humanidade desse método.
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