Uma jornada de escuridão que durou seis horas chegou ao fim, conforme as palavras do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O sistema nacional de energia foi restaurado a pleno funcionamento às 14h49, pondo fim ao apagão que teve início às 8h30, percorrendo todo o território brasileiro.

Nas redes sociais, Silveira tranquilizou a população ao afirmar: “Informo que a situação do reestabelecimento de energia em todas as regiões do Brasil está 100% normalizada, desde às 14h49. Vale destacar que as regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste foram restituídas cerca de 45 minutos após o incidente, pela manhã.”

Contudo, a operação para reverter o caos energético foi complexa. O apagão envolveu 25 dos 26 estados do Brasil, além do Distrito Federal. Segundo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), uma ação controlada, uma medida proposital, foi tomada para conter a propagação dos problemas na rede.

Dados do ONS revelam que a carga do sistema elétrico teve uma queda vertiginosa de 25,9% em apenas dez minutos, entre 8h31 e 8h41. A perda continuou nos minutos seguintes até atingir o ponto mais baixo do dia, às 8h40, registrando 54.383,7 MW.

Por volta das 8h41, o cenário começou a mudar, com a carga elétrica gradualmente voltando a subir. E então, às 14h49, um suspiro coletivo: o sistema havia recuperado sua plenitude, restabelecendo 100% da carga.

O ministro Silveira detalhou que as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste foram as primeiras a terem o abastecimento retomado, cerca de 45 minutos após o incidente. As regiões Norte e Nordeste, mais acometidas, foram as últimas a serem resgatadas das sombras.

No pós-apagão, os esforços se concentram em desvendar as causas que levaram a essa interrupção massiva. As atenções estão voltadas para a Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que intensificarão as ações de investigação.

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