Vereadores Expressam Preocupações Sobre Investimento Público na Rua Frontina Simão Flor
Durante a sessão ordinária realizada na última segunda-feira (23), a Câmara Municipal de Capivari de Baixo, por meio de um requerimento da vereadora Edcarla Bitencourt da Silva, levantou questões sobre o valor investido na melhoria da rua Frontina Simão Flor, no bairro Alvorada, bem como o motivo da retirada da camada asfáltica aplicada há menos de cinco dias na via.
De acordo com informações divulgadas pela administração municipal na sexta-feira (20), mais de 70 toneladas de camada asfáltica foram aplicadas com recursos próprios da cidade, juntamente com recursos humanos da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Mobilidade e Segurança Pública de Capivari de Baixo.
"A situação nos preocupa profundamente. É uma questão de planejamento e respeito pelo investimento público. Estamos falando do dinheiro dos contribuintes sendo desperdiçado. A obra foi concluída na sexta-feira e na segunda-feira já estavam removendo tudo. É inaceitável. É por isso que nossa cidade não avança", ressaltou a vereadora Edcarla.
Além da vereadora Edcarla, os vereadores Bia Alves e Fernando Oliveira Júnior também se manifestaram sobre a situação, uma vez que também haviam solicitado melhorias na mesma rua.
"Qualquer obra em nossa cidade, se não tiver um projeto de engenharia, é embargada. Por que isso não aconteceu com a prefeitura? Os funcionários mais experientes alertaram que essa base não seria adequada, mas a obra prosseguiu. Agora, quem vai arcar com essa conta? São os impostos pagos pelos cidadãos. Cobramos durante meses para que a rua fosse reparada. Sabemos que os munícipes estavam ansiosos por melhorias na via, mas não para desperdiçar dinheiro", enfatizou a vereadora Bia Alves.
O vereador Fernando Oliveira Júnior destacou que é responsabilidade de cada representante da Casa Legislativa questionar o que está errado. "Não importa se somos situação ou oposição, nosso dever é representar o povo e fiscalizar. Parabéns à vereadora Edcarla pelo requerimento. É crucial cobrar e investigar o que aconteceu. Foram mais de 70 toneladas de asfalto e três dias de trabalho. O responsável por isso deve ser responsabilizado", pontuou.
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