Crimes Gravíssimos Envolvem Homicídio, Estupro, Tortura e Cárcere Privado na Morte da Menina
Nesta quinta-feira (15), está previsto o julgamento em júri popular da mãe e do padrasto de Luna Gonçalves, uma menina de 11 anos encontrada morta em Timbó, no Vale do Itajaí, Santa Catarina. O caso é marcado por uma série de crimes chocantes, incluindo homicídio qualificado, estupro de vulnerável, tortura, cárcere privado e fraude processual.
A tragédia ocorreu na madrugada de 14 de abril do ano passado, quando a menina foi encontrada sem vida. Os suspeitos, mãe e padrasto, foram detidos no dia seguinte e permanecem presos desde então.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) descreveu um quadro brutal de agressões físicas constantes, ameaças e restrições à vítima, que sofria violência diária e tinha a frequência escolar impedida pelos acusados, temerosos de que a situação fosse descoberta.
Os réus enfrentam acusações graves, desde homicídio qualificado até estupro de vulnerável e fraude processual. O MPSC detalha um histórico de agressões físicas diárias à menina, usando métodos cruéis como socos, tapas e chicotadas com pedaços de mangueira.
As investigações apontam para um crime hediondo, revelando agressões no rosto, cabeça e tórax, além de evidências de estupro no exame cadavérico da vítima.
Após o crime, os acusados tentaram ocultar as provas, apagando registros nos celulares e limpando a residência. A mãe chegou a assumir falsamente a culpa pela morte da filha para proteger o companheiro.
A tragédia se desenrolava em uma residência onde a menina vivia com a mãe, padrasto, uma irmã de seis anos e um irmão de nove meses, mas sem chamar a atenção dos vizinhos, apesar de meses de moradia no local. A mãe alegou, em depoimento, não sair de casa por sofrer de síndrome do pânico, o que a levava a manter as filhas reclusas.
Luna foi morta em Timbó, no Vale do Itajaí — Foto: Reprodução/NSC TV
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