Municípios adotam medidas preventivas enquanto Defesa Civil mantém alerta para temporais, ventos de até 100 km/h e risco elevado de alagamentos e enxurradas
Diversas cidades da região anunciaram a suspensão das aulas da rede municipal como medida preventiva diante da formação de um ciclone extratropical previsto para atingir Santa Catarina no início desta semana.
Entre os municípios que interromperam as atividades estão Tubarão, Capivari de Baixo, Gravatal, Laguna, Pescaria Brava e São Martinho.
Na rede estadual, o Governo de Santa Catarina determinou, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SED), a suspensão das aulas nas regiões classificadas com risco alto (laranja) e muito alto (vermelho), conforme alerta emitido pela Defesa Civil.
Com isso, as aulas dos turnos vespertino e noturno foram canceladas nesta segunda-feira (8) nas áreas em nível laranja. Para terça-feira (9), a suspensão se estende aos períodos matutino e vespertino nas regiões com risco laranja e vermelho.
Nas escolas particulares, a decisão fica a critério de cada instituição, e os pais ou responsáveis devem consultar diretamente as unidades.
Os temporais devem ganhar força entre a tarde e a noite de segunda-feira, com chuva intensa em pontos isolados. As regiões do Grande Oeste, Alto Vale do Itajaí e Planaltos estão entre as áreas de maior risco, incluindo possibilidade de rajadas de vento e queda de granizo.
No Litoral, a circulação marítima favorece mar agitado e maior nebulosidade. As temperaturas permanecem elevadas, variando entre 27°C e 31°C em grande parte do estado.
Com o avanço do ciclone sobre Santa Catarina na terça-feira (9), a instabilidade aumenta significativamente, com chuva persistente e risco alto para alagamentos e enxurradas, especialmente no Litoral e regiões serranas. As rajadas de vento podem atingir 70 km/h.
Na quarta-feira (10), o sistema começa a se afastar para o alto-mar, reduzindo a instabilidade, mas intensificando os ventos, que devem variar entre 60 e 80 km/h. Em áreas costeiras e serranas, as rajadas podem alcançar até 100 km/h. Pancadas rápidas de chuva ainda podem ocorrer, mas com risco menor.
Segundo meteorologistas da Defesa Civil e da Epagri/Ciram, o ciclone é considerado atípico por se formar em um período mais quente do ano e muito próximo da costa, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Outro fator incomum é a pressão atmosférica mais baixa que o usual e o deslocamento lento, o que aumenta os impactos.
Os efeitos devem ser sentidos desde a formação do fenômeno, na segunda-feira (8), até sua saída para o alto-mar, prevista para quinta-feira (10).
#CicloneExtratropical #DefesaCivil #SantaCatarina #AulasSuspensas #PrevisãoDoTempo #RiscoAlto #Temporal #ClimaSC #Meteorologia #Segurança
