Crescimento representa elevação de R$ 1,077 trilhão desde o início do mandato
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) alcançou a marca de R$ 8,3 trilhões em fevereiro de 2024, durante os primeiros 14 meses do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme dados do Banco Central. Esse aumento significativo representa um acréscimo de R$ 1,077 trilhão desde o início do mandato de Lula.
O ritmo de endividamento nesse período superou o registrado durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que viu um aumento de R$ 765 bilhões na dívida. A revisão da meta fiscal para 2025, que agora prevê um déficit de até 0,25% do PIB, em vez de um superávit primário de 0,5%, deve impactar negativamente a trajetória da dívida em relação ao PIB.
Em fevereiro de 2024, a dívida em proporção ao PIB alcançou 75,6%, o maior patamar desde junho de 2022. A DBGG engloba as dívidas do governo federal, do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), bem como dos governos estaduais e municipais.
Comparando com o início do mandato do presidente Jair Bolsonaro, de janeiro de 2019 a fevereiro de 2020, a relação dívida-PIB teve uma redução marginal de 0,12 ponto percentual, antes de disparar para 87,7% em outubro de 2020 devido aos gastos elevados com a pandemia de covid-19. No entanto, houve uma redução subsequente, com a relação dívida-PIB caindo para 71,7% em 2022, refletindo um crescimento econômico que superou o aumento da dívida nominal, que foi de R$ 339 bilhões durante o período.
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