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Empresário é condenado a 34 anos de prisão por fraudes milionárias com carros de luxo

Esquema envolvia cheques sem fundos, empresas de fachada e uso de “laranjas”; prejuízo chega a quase R$ 3 milhões

Tubarão - SC, 05/09/2025 09h45 | Por: Redação | Fonte: Sul Agora

A Justiça catarinense condenou um empresário do Sul do estado a 34 anos de prisão em regime fechado por liderar um esquema de fraudes que movimentou milhões de reais e causou prejuízos a pelo menos 12 vítimas.

A sentença, proferida pela 2ª Vara Criminal da comarca de Tubarão, reconheceu a prática de crimes como associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Outros dois réus também foram condenados: o contador Valcenor Magagnin, a 36 anos de prisão, e o “laranja” William Morais Antônio Ossovski, a 31 anos.

De acordo com os autos, o empresário Denis Ortolan Rovaris, apontado como líder do grupo, utilizava empresas de fachada e intermediários para emitir duplicatas frias e adquirir veículos de luxo com cheques sem fundos. Os carros eram revendidos rapidamente, muitas vezes antes mesmo de serem pagos.

O contador era responsável por maquiar dados contábeis e criar documentos falsos que davam aparência de solvência às empresas. Já o “laranja” cedia o nome para figurar como sócio e administrador em troca de pagamentos mensais.

As investigações revelaram ainda que Rovaris mantinha um alto padrão de vida, com imóveis de luxo, relógios caros e viagens internacionais, enquanto ocultava patrimônio em nome de familiares e terceiros.

Além da pena de prisão, os três foram condenados ao pagamento de multas e à reparação dos danos, estimados em quase R$ 3 milhões neste processo. Parte dos bens e valores apreendidos será leiloada para ressarcir as vítimas.

A Justiça determinou o início imediato do cumprimento da pena em regime fechado para o empresário. Já os outros dois réus poderão recorrer em liberdade. Da decisão, cabe recurso.

Operação Hot Wheels
As fraudes foram investigadas pela Polícia Civil, na operação batizada de Hot Wheels, deflagrada em julho nas cidades de Tubarão e Jaguaruna. Os crimes ocorreram entre 2023 e fevereiro deste ano.

“Os carros eram repassados pelo investigado para garagistas da região, que realizavam pagamento dos veículos por Pix em contas vinculadas às empresas do qual o suspeito dizia ser sócio, mas as empresas, de direito, estavam em nome de laranjas”, detalhou a polícia na ocasião.

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