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Florianópolis registra inflação superior à nacional; veja os ‘vilões’

Capital teve o dobro da elevação do índice do custo de vida em relação ao acumulado dos meses de 2020

Florianópolis - SC, 07/01/2022 11h16 | Por: Redação | Fonte: ndmais.com.br

O brasileiro sentiu no bolso a alta da inflação durante o ano de 2021, que deve fechar acima de 10%. Seguindo o mesmo caminho, o índice de custo de vida em Florianópolis se mostra superior à nacional e o dobro em comparação aos números de 2020.

De acordo com o relatório do Índice de Custo de Vida, realizado por pesquisadores da Udesc (Universidade Estadual de Santa Catarina), a Capital catarinense fechou com acumulado de 10,54% nos últimos 12 meses, sendo 0,67% em dezembro.

Enquanto isso, a estimativa do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, deve fechar em 10,01%. O levantamento oficial, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), do mês de dezembro será divulgado na próxima quarta-feira (12).

Vilões do preço em Florianópolis

Se não bastasse a inflação acima da nacional, 2021 registrou mais que o dobro do índice acumulado nos 12 meses de 2020, que ficou em 5,02%.

Segundo a pesquisadora Bruna Soto, que participa do grupo de pesquisa da Udesc, a alta do combustível e da energia elétrica foram dois dos principais fatores para a escalada da taxa na Capital.

“Estamos com um problema na economia de abastecimento e frete. Muitas empresas estão reclamando da falta de matéria prima e o frete muito alto. Isso também pode seguir influenciando na economia do próximo ano, mas é necessário observar como será o comportamento”, explica Bruna Soto.

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o óleo diesel, combustível utilizado por caminhões, estava custando R$ 3,615 em janeiro deste ano. Já em dezembro, o combustível passou para R$ 5,259, ou seja, um aumento de 45,47% apenas durante o ano de 2021.

Assim como abordou a pesquisadora Bruna Soto, um dos grandes fatrres para a alta da inflação em Florianópolis são os preços ligados aos transportes, principalmente os combustíveis para automóveis.

De acordo com a pesquisa da Udesc, que leva em consideração 297 itens, outro vilão da alta da inflação foi a gasto com habitação.

Entre eles, está o o aumento de 30,7% do botijão de gás e de 29,8% da energia elétrica – com sucessivos aumentos de bandeira tarifária por conta da crise hídrica.

Em relação ao caso das despesas pessoais, alimentos para animais (51,4%), pacotes turísticos (29,7%) e mensalidades de clubes de lazer (14,9) foram os que mais subiram de preço ao longo de 2021 em Florianópolis.

Na avaliação do economista Guilherme Alano, a desvalorização da moeda e o aumento das commodities (produtos de origem agropecuária e extração mineral) contribuíram para a alta nos preços.

“Houve um aumento geral de preços dos insumos, que ocasionou uma inflação global. Diversos outros países no mundo estão vivendo uma inflação mais alta que inicialmente se imaginava. A desvalorização da moeda acaba fazendo com que todos os bens importados ou cotação internacional suba e acentue ainda mais a alta das commodities“, exemplifica o economista.

Informe Sul

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