Em meio às fortes chuvas que atingiram o Estado durante a semana passada e provocaram o transbordamento do Rio Tubarão, os funcionários e os empregados das empresas terceirizadas que formam o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, se uniram para reduzir os impactos na região.
A mobilização voluntária, realizada em conjunto com o poder público municipal e a Defesa Civil, se iniciou ainda na terça-feira, dia 3, quando as bombas de macrodrenagem do Bairro Dehon, em Tubarão, apresentaram problemas elétricos. Com o volume de chuva intermitente, os equipamentos que retiram a água da tubulação e canalizam para o rio pararam de funcionar.
A força-tarefa nascida de forma espontânea entre engenheiros da região contagiou colaboradores das áreas de manutenção mecânica, elétrica e serviços do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda. Por quase 10 horas as equipes trabalharam em conjunto com as forças de segurança e em apoio a servidores públicos envolvidos com a instalação de bombas novas capazes de drenar a chuva acumulada.
A Diretoria da Diamante e as empresas terceiras (Votorantim, Higienelar e Fluxo) apoiaram a iniciativa dos colaboradores, contribuindo com reforço na mão de obra e disponibilizando bombas novas e demais equipamentos necessários para a execução dos trabalhos de combate às cheias. O engenheiro de Manutenção da Diamante, Daniel Poletti, que participou da mobilização, conta que o trabalho só foi possível com o comprometimento de todos. “Foi uma verdadeira operação de guerra”, descreveu Poletti.
Na sexta-feira, a Diamante foi acionada pela Defesa Civil para ajudar a resolver dificuldades técnicas na macrodrenagem da fazenda de arroz localizada nas proximidades da Jorge Lacerda e do Rio Capivari, onde o volume de água chegava a níveis preocupantes e já afetava os bairros São Martinho, Revoredo e Vila Esperança.
“Ficamos muito gratos em poder ajudar a população do Sul do Estado em um momento de extrema dificuldade e tensão e nos sentimos muito orgulhosos pelo espírito que moveu todos os funcionários e trabalhadores terceirizados do Complexo”, diz o engenheiro Poletti. “Quando conseguimos contribuir para a comunidade é porque nosso propósito está sendo cumprido”, complementa.
