Na noite de quarta-feira (1º), o governador Eduardo Leite (PSDB) oficializou, por meio do Diário Oficial do Rio Grande do Sul, o estado de calamidade pública em decorrência dos severos danos causados pelo temporal que atingiu mais de 100 municípios do Estado. O decreto terá validade pelos próximos 180 dias.

A situação crítica motivou a mobilização das autoridades federais, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros Rui Costa, Paulo Pimenta, Renan Filho e Waldez Góes, que planejam uma visita ao estado nesta quinta-feira (02) para avaliar pessoalmente os estragos. Até o momento, o desastre já resultou na perda de 13 vidas, com outras 21 pessoas ainda desaparecidas.

O decreto ressalta a gravidade dos danos causados pelas chuvas intensas, inundações, granizo, alagamentos, enxurradas e vendavais, classificando os eventos como desastres de Nível III, devido aos prejuízos substanciais.

Nesse contexto, o governo estadual determina que os órgãos e entidades do Estado prestem apoio imediato às áreas afetadas, em estreita colaboração com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil. Além disso, os municípios atingidos podem solicitar auxílio semelhante, sujeito à avaliação e homologação pelo Estado, garantindo uma resposta coordenada e eficiente diante da emergência.

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