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Inflação? Preços dos alimentos em 2021 disparam

Valores do café (+50,2%), açúcar (+47,8%) e frango (+29,8%) foram os que mais dispararam. Ovos, carne bovina e tomate também tiveram alta. Por outro lado, preços do arroz e do feijão recuaram.

Rio de Janeiro - RJ, 12/01/2022 08h43 | Atualizada em 12/01/2022 09h54 | Por: Redação | Fonte: G1
No geral, a inflação dos alimentos desacelerou, ao passar uma alta de 14,09% em 2020, para 7,94% no ano passado. Foto: Divulgação

Problemas climáticos e de oferta encareceram alguns itens do prato feito e do cafezinho do brasileiro em 2021. Alguns dos alimentos que mais subiram foram frango, ovos, carne bovina, café, açúcar e tomate, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O óleo de soja, por sua vez, que dobrou de preço em 2020, desacelerou alta no ano passado. E, por outro lado, o feijão e o arroregistraram queda no valor ao consumidor – o arroz chegou a disparar 76% em 2020.

No geral, a inflação dos alimentos desacelerou, ao passar uma alta de 14,09% em 2020, para 7,94% no ano passado. Ainda assim, o elevado nível de desemprego e a queda da renda comprometaram o orçamento brasileiro, que fez substituições por produtos mais em conta ou até mesmo reduziu a qualidade do seu prato.

Frango e Ovos

O frango em pedaços (+29,85%) e o ovo (+13,24%) são as proteínas animais que mais tiveram alta, puxados por uma maior procura do consumidor, após a carne bovina ter se tornado um produto de luxo no país.

Outro fator foi o aumento do preço do milho, diante da quebra de safra provocada por uma seca. O grão vira ração para as aves.

COMO DEVE FICAR:

Os preços da carne de frango e do ovo devem continuar elevados em 2022, refletindo ainda uma maior procura por proteínas mais baratas frente à carne bovina.

Outra pressão pode continuar vindo do preço do milho. Os baixos estoques e a demanda aquecida pelo grão podem limitar a possibilidade de quedas expressivas nas cotações, segundo um relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).

Além disso, o governo diminuiu a projeção de colheita por causa da atual seca no Centro-Sul do país, segundo informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na terça (11).

Carne bovina

No campo, o preço do boi bateu recordes em 2021, refletindo uma baixa disponibilidade de animais prontos para o abate. A elevação dos preços do milho e da soja também encareceram os custos com ração, enquanto a forte seca no Centro-Sul diminuiu área de pasto.

A exportação também seguiu forte, puxada pela China, até o embargo do país asiático em setembro, que foi retirado em dezembro. A suspensão gerou até uma queda dos preços da carne no atacado em outubro e novembro, que não foi repassada ao consumidor pelos supermercados.

COMO DEVE FICAR:

O preço da carne bovina deve recuar, mas ainda vai se manter caro, "em um patamar ainda proibitivo aos consumidores", disse o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, em dezembro.

Um dos motivos para isso é que o dólar valorizado em relação ao real ainda mantém o Brasil muito centrado nas exportações. Outro fator é a renda do brasileiro, que não tem conseguido acompanhar os fortes aumentos de preço na economia.

Informe Sul

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