Uma tragédia abalou a Austrália com a morte prematura de Ashley Timbery, uma jovem de apenas 29 anos, vítima de uma infecção bacteriana devastadora.

Ashley foi hospitalizada após desmaiar e manifestar fraqueza nas pernas, sintomas inicialmente considerados comuns. No entanto, exames revelaram a gravidade da situação: múltiplos buracos em seus pulmões, indicando uma infecção bacteriana agressiva.

Mesmo com os esforços dos profissionais de saúde, a "superbactéria" que infectou Ashley mostrou-se resistente aos antibióticos, tornando o tratamento ainda mais desafiador.

A origem da infecção é motivo de perplexidade para a família, pois a doença pode ser adquirida de diversas maneiras, incluindo lesões na pele, consumo de alimentos contaminados ou inalação de partículas infectadas.

A trágica morte de Ashley destaca a importância da conscientização sobre infecções bacterianas graves e a necessidade de medidas preventivas para evitar sua propagação, chamando a atenção para questões de saúde pública.

O que é a superbactéria que come carne humana?

Superbactérias provocou infecção chamada fasciite necrosante – Foto: Edward Jenner/Pexels/Reprodução/ND

A bactéria que “come” carne humana, também conhecida como “bactéria comedora de carne” ou necrotizante, é geralmente referida como Streptococcus pyogenes, embora outras bactérias também possam causar infecções semelhantes.

O termo médico para essa condição é fasciite necrosante, e trata-se de uma infecção bacteriana grave que se espalha rapidamente pelos tecidos moles do corpo, incluindo a pele, o tecido subcutâneo e a fáscia muscular.

Essa infecção pode ser fatal se não for tratada rapidamente. A bactéria geralmente entra no corpo através de uma ferida aberta, lesão na pele ou cirurgia.

Ela também pode ocorrer em pessoas com sistema imunológico enfraquecido ou em áreas onde ocorreram desastres naturais, resultando em contaminação da água ou solo.

Superbactéria que come carne humana foi diagnosticada em jovem de apenas 29 anos – Foto: Unsplash/Divulgação/ND

Os sintomas da fasciite necrosante incluem dor intensa na área afetada, inchaço, vermelhidão, bolhas, necrose dos tecidos e, em estágios avançados, sepse (infecção generalizada) e choque séptico.

O tratamento geralmente envolve intervenção cirúrgica para remover o tecido infectado, além do uso de antibióticos intravenosos para combater a infecção.

O diagnóstico precoce e o tratamento imediato são fundamentais para aumentar as chances de recuperação e reduzir o risco de complicações graves ou morte.

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