Faleceu neste domingo (19), aos 92 anos, o renomado jornalista esportivo Léo Batista, considerado um dos maiores nomes da comunicação brasileira. Reconhecido por sua voz marcante, Léo construiu uma trajetória memorável ao longo de mais de sete décadas, deixando uma contribuição inestimável para o jornalismo esportivo nacional.

Internado desde o dia 6 de janeiro no Hospital Rios D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Léo Batista foi hospitalizado devido a um quadro de desidratação e dor abdominal. Após exames, foi diagnosticado com câncer no pâncreas. Mesmo com os cuidados intensivos na UTI, o jornalista não resistiu às complicações da doença.

A carreira de Léo Batista começou ainda jovem, aos 15 anos, na cidade de Cordeirópolis, interior de São Paulo, onde atuava em serviços de alto-falantes. Mais tarde, ingressou no rádio e destacou-se ao cobrir eventos como a Copa do Mundo de 1950. Sua estreia na televisão ocorreu em 1955, na TV Rio, antes de ingressar na TV Globo, onde permaneceu por 55 anos.

Na Globo, Léo Batista foi um dos pioneiros na apresentação de notícias esportivas, participando de programas icônicos como o Jornal Hoje e o Globo Esporte. Sua habilidade de narrar fatos esportivos com clareza e emoção marcou gerações e garantiu seu lugar na história da comunicação brasileira.

Em 2002, foi homenageado com o documentário A Voz Marcante, do SporTV, que celebrou sua notável contribuição ao jornalismo. Declaradamente botafoguense, Léo Batista era sócio do Botafogo desde 1992. Após sua morte, o clube emitiu uma nota de pesar destacando sua importância para os torcedores e sua trajetória como símbolo de paixão pelo esporte.

Léo Batista deixa um legado de dedicação, profissionalismo e inspiração para jornalistas e comunicadores. Sua voz única e sua forma de transformar a informação em emoção seguirão eternizadas na memória de todos que o acompanharam.

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