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Madrasta é indiciada por homicídio culposo após criança morrer asfixiada ao ser esquecida em carro por 10h em SC

Menino de 3 anos ficou trancado no veículo das 7h às 17h; mulher, companheira da mãe da vítima, responderá em liberdade

Videira - SC, 05/05/2025 13h41 | Por: Redação | Fonte: G1 SC
Criança de 3 anos morre após ser esquecida por cerca de 10 horas dentro de carro em SC — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu o inquérito sobre a morte da criança de 3 anos que foi esquecida por 10 horas dentro de um carro, no município de Videira, no Oeste do Estado. A madrasta do menino, companheira da mãe da criança, foi indiciada por homicídio culposo — quando não há intenção de matar — e vai responder ao processo em liberdade.

O caso ocorreu em 25 de abril, quando a criança permaneceu trancada no veículo entre 7h e 17h. Segundo o delegado responsável pelo caso, Édipo Flamia Hellt, a causa da morte foi asfixia. A mulher relatou que costumava levar o menino à creche após deixar a companheira no trabalho, mas naquele dia, esqueceu a criança no banco traseiro, voltou para casa, trancou o carro e foi trabalhar de bicicleta na cidade vizinha de Tangará.

A mulher afirmou que o menino estava mais sonolento que o normal e apresentava sintomas gripais, motivo pelo qual teria esquecido sua presença no carro. Em depoimento, revelou sofrer de transtorno de déficit de atenção e ansiedade, além de fazer uso de medicamentos controlados. O diagnóstico foi confirmado pela psiquiatra que a acompanha.

De acordo com o delegado, imagens de câmeras e depoimentos de testemunhas confirmaram a versão apresentada. O laudo pericial revelou que o menino se movimentou dentro do carro até por volta das 9h da manhã, o que indica que tentou sair antes de morrer. O corpo não apresentava ferimentos externos.

“A conduta da investigada, apesar de não dolosa, ocasionou o resultado morte. Há o nexo causal. Essa conduta foi negligente, haja vista que a investigada se omitiu no dever de cuidado”, declarou o delegado.

A mulher pediu socorro aos bombeiros assim que percebeu a criança dentro do carro no fim da tarde, mas o menino já estava sem sinais vitais. Ela foi ouvida e liberada em seguida.

Segundo a investigação, a madrasta mantinha um relacionamento há cerca de quatro anos com a mãe da vítima, com quem vivia de forma tranquila. Ela era responsável por levar o menino à escola diariamente.

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