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GERAL

Megaoperação da PF afasta cúpula do INSS por desvio de R$ 6,3 bilhões em cobranças indevidas

Presidente do INSS e quatro dirigentes são afastados; esquema descontava valores de aposentados sem autorização

Brasília - DF, 23/04/2025 14h30 | Por: Redação | Fonte: Hora Brasília

Uma das maiores investigações da história contra fraudes no sistema previdenciário brasileiro foi deflagrada nesta quarta-feira (23) com a operação “Sem Desconto”, da Polícia Federal. O principal alvo: desvios bilionários em cobranças associativas indevidas que atingiram aposentados e pensionistas do INSS.

A ação já resultou no afastamento da alta cúpula do Instituto Nacional do Seguro Social, incluindo o presidente Alessandro Stefanutto. Também foram afastados:

  • Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, procurador-geral do INSS;

  • Giovani Batista Fassarella Spiecker, coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente;

  • Vanderlei Barbosa dos Santos, diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão;

  • Jacimar Fonseca da Silva, coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios.

Segundo a Polícia Federal, o rombo chega a R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024. Os descontos eram realizados diretamente na folha de pagamento dos beneficiários, com promessas de planos de saúde, seguros e auxílio-funeral, sem qualquer autorização dos aposentados.

A investigação revelou a participação de empresas de fachada e entidades conveniadas, que atuavam com apoio interno no INSS. Uma das empresas investigadas recebeu mais de R$ 300 milhões. Os convênios começaram ainda no governo Bolsonaro e seguiram sendo firmados no início do governo Lula, até que foram denunciados.

A operação é realizada em 13 estados e no Distrito Federal, com 211 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão e ordens de sequestro de bens que ultrapassam R$ 1 bilhão.

O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ao lado do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, do ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho, e do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

Além de corrupção ativa e passiva, os investigados poderão responder por violação de sigilo funcional, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Enquanto isso, os principais prejudicados — os aposentados — continuam enfrentando a burocracia do sistema e, agora, também os efeitos de uma fraude institucionalizada e bilionária.

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