Nesta quarta-feira (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tomou uma decisão importante ao acatar o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). O general da reserva Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi incluído na investigação relacionada à participação de militares em manifestações ocorridas em 8 de janeiro, que resultaram em atos de vandalismo.

O Partido Novo havia solicitado a investigação de Dias, e essa demanda foi encaminhada à PGR. De acordo com a Procuradoria, depoimentos de militares que já foram ouvidos indicaram comportamentos por parte do ex-chefe do GSI que poderiam ter relevância para o caso em questão.

A PGR justificou sua solicitação ao STF, destacando a possibilidade de enquadrar o delito de prevaricação no Código Penal comum (art. 319), permitindo que a investigação seja conduzida pela Polícia Federal, e não pelo Código Penal Militar.

O ministro Moraes concordou com as alegações feitas pelo sub-procurador-geral, Carlos Frederico Santos, afirmando que essas estão em sintonia com a investigação já em andamento, que já ouviu diversos militares.

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