Ex-presidente é acusado de suposta adulteração em seu registro de imunização contra a Covid-19
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta adulteração em seu cartão de vacinação contra a Covid-19.
O indiciamento vem após a revelação feita por João Carlos de Sousa Brecha, Secretário de Governo de Duque de Caxias, que admitiu ter utilizado a senha de uma enfermeira para excluir registros falsos de vacinação relacionados a Bolsonaro e sua filha.
Surpreendentemente, o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também foram incluídos na lista de indiciados.
A reação do advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, aponta para o vazamento seletivo de informações à imprensa, que ele descreve como "lamentável". Esta prática, além de minar a confiança nas instituições, antecipa juízos de valor e compromete o devido processo legal, colocando em xeque a imparcialidade da investigação.
Embora a confissão de Brecha tenha sido detalhada em seu pedido de revogação de prisão preventiva ao STF e amplamente divulgada pelo jornal O Globo, parece ter sido ignorada neste contexto de indiciamento de Bolsonaro. Isso suscita uma reflexão crítica sobre as prioridades das autoridades investigativas.
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