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Prefeito de Imaruí vira réu na Operação Mensageiro, investigação revela suposto esquema de propinas

Patrick Corrêa é acusado de receber propina em esquema de coleta de lixo na cidade, decisão da Justiça aceita denúncia da 5ª Câmara Criminal do TJSC

Imaruí - SC, 13/07/2023 11h07 | Atualizada em 13/07/2023 11h07 | Por: Redação | Fonte: ND MAIS
Prefeito de Imaruí foi levado para Presídio de Tubarão após audiência de custódia – Foto: Arquivo Pessoal

Nesta quinta-feira (13), o prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa, se tornou réu em decorrência de um desdobramento da Operação Mensageiro. A denúncia contra ele foi aceita pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A investigação apura um suposto esquema de propinas relacionado ao serviço de coleta de lixo em municípios.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Corrêa é suspeito de receber propina para favorecer uma empresa de saneamento na prestação de serviços na cidade. O advogado do réu confirmou que a denúncia foi recebida, conforme esperado.

O prefeito de Imaruí havia sido preso em 27 de abril deste ano, tornando-se o primeiro prefeito preso na 4ª fase da Operação Mensageiro do MPSC, que investiga um esquema de corrupção. Na ocasião, a residência do prefeito e a Prefeitura de Imaruí foram alvo de mandados de busca e apreensão, mas nenhum objeto ou documento relevante foi apreendido, de acordo com o procurador do município, Luiz Carlos Rovaris.

O município de Imaruí chamou a atenção dos investigadores do MPSC devido a uma particularidade interessante: o atual prefeito, Patrick Corrêa, e outros dois ex-prefeitos têm suspeitas de ligação com o mensageiro, responsável por realizar o pagamento de propinas da empresa Serrana aos agentes públicos, conforme apurado nas investigações.

A imprensa está proibida de citar o nome dos delatores que firmaram acordo com o Ministério Público na Operação Mensageiro, incluindo o operador das propinas da empresa Serrana, de acordo com decisão judicial. Um organograma apresentado no processo demonstra as datas em que os políticos teriam tido contatos com o mensageiro, o que pode indicar uma conexão entre os agentes públicos e o esquema.

Em resposta às acusações, a assessoria da prefeitura de Imaruí afirmou, em março, que Patrick Corrêa não pode se manifestar devido ao sigilo do processo. A nota ressaltou que a atual gestão e o município estão à disposição do Ministério Público para quaisquer esclarecimentos e reiteraram a lisura e integridade da administração atual.

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