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Secom de Lula Culpa Bolsonaro por Não Terem Encontrado 261 Móveis da Presidência

Secretaria de Comunicação Social revela equívoco sobre paradeiro dos móveis do Palácio do Alvorada

Brasília - DF, 21/03/2024 10h00 | Atualizada em 21/03/2024 10h05 | Por: Redação | Fonte: Hora Brasília

A Presidência da República anunciou que encontrou todos os 261 itens do patrimônio do Palácio da Alvorada que estavam ‘desaparecidos’, desmentindo a história de que o casal Bolsonaro teria levado tais itens. A acusação aconteceu logo após a transição de governo, quando o presidente Lula e a primeira-dama Janja foram à TV Globo alegar a falta de alguns móveis, acusação que se seguiu à mudança dos Bolsonaros.

O relatório final da Comissão de Inventário Anual da Presidência, completado no fim do ano anterior, inicialmente indicou a falta de 261 bens, número posteriormente ajustado para 83 após uma nova verificação. Com o término dos trabalhos, ficou confirmado que nenhum item estava realmente perdido.

A polêmica, que eclodiu nos primeiros dias da administração Lula, criticando o estado das residências oficiais, foi usada como justificativa para a compra de R$ 196,7 mil em móveis de luxo, segundo a Folha de S.Paulo. Michelle Bolsonaro, por sua vez, defendeu-se afirmando que os móveis levados eram de propriedade pessoal e sugeriu a criação de uma “CPI dos móveis” em resposta às acusações.

A Presidência, ao ser questionada sobre a necessidade das aquisições, enfatizou que todos os procedimentos foram devidamente justificados e que os itens adquiridos agora fazem parte do patrimônio nacional. Michelle Bolsonaro criticou a narrativa do governo, considerando-a uma estratégia para desviar a atenção da opinião pública.

A lista dos itens encontrados, revelada pela Folha de S.Paulo, inclui uma variedade de móveis, utensílios domésticos e obras de arte:

– Sofá (306 cm de largura, 110 cm de profundidade), com mecanismo elétrico reclinável para cabeça e pés, revestido em couro na tonalidade cinza, grão natural. Valor: R$ 65.140

 – Sofá (232 cm de largura, 109 cm de profundidade), com mecanismo elétrico reclinável para cabeça e pés, revestido em couro na tonalidade cinza, grão natural. Valor: R$ 31.690

 – Cama (231 cm de largura, 246 cm de profundidade e 94 cm de altura), com revestimento em couro grão natural, lixamento leve e acabamento oleoso. Pés em metal e revestimento secundário em tecido. Valor: R$ 42.230

 – Poltrona ergonômica (90 cm de largura e 82 cm de profundidade), revestida em couro, com pufe na cor branca, revestimento em couro grão natural, com almofadas do assento com enchimento em poliuretano e estrutura metálica. Valor: R$ 29.450

 – Poltrona fixa (107 cm de largura e 94 cm de profundidade), em veludo azul, com pés em aço inox, estrutura em madeira de reflorestamento, pinus naval. Valor: R$ 19.270

 – Colchão (193 cm de largura e 203 cm de comprimento) masterpiece top visco. Valor: R$ 8.990

Nesta quarta-feira (20), a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência divulgou que os 261 itens de mobiliário do Palácio do Alvorada, antes considerados desaparecidos no início do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, foram, na verdade, encontrados dentro da própria residência oficial. O equívoco sobre o paradeiro dos móveis, inicialmente atribuído à administração atual, originou-se, segundo a Secom, em um relatório datado de 4 de janeiro de 2023, ainda sob a gestão de Jair Bolsonaro.

Essa revelação ocorre após acusações de Lula contra o ex-presidente Bolsonaro, intensificadas pela compra emergencial de mobília de luxo pela nova gestão, avaliada em quase R$ 200 mil reais. A aquisição, agora justificada pela Secom, visava à revitalização do ambiente do Alvorada, respeitando seu projeto arquitetônico original, sem ligação direta com os itens anteriormente reportados como ausentes. A Secom enfatiza que os móveis adquiridos eram essenciais para adequar o palácio à nova presidência, sem sugerir que os itens encontrados não estavam aptos para uso. “O patrimônio adquirido, assim como todo mobiliário do Alvorada, pertence à nação, e não a um presidente específico”, esclarece a nota, dissipando a noção de propriedade pessoal sobre os bens do Estado.

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