A Câmara de Vereadores de Laguna deu início a mais uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para examinar possíveis irregularidades na administração municipal.

Dessa vez, o foco da investigação recai sobre as obras em andamento, especialmente aquelas relacionadas ao sistema viário no Mar Grosso, em desenvolvimento há cerca de dois anos, e ao asfaltamento ligando as praias do Sol e Gi.

Doze vereadores assinaram o pedido que se baseou em um relatório da Associação de Moradores do Mar Grosso.

O pedido de CPI também menciona um parecer técnico do engenheiro Paulo César Pinto, funcionário do governo estadual, que aponta possíveis irregularidades na execução das obras na região do Mar Grosso.

A CPI terá um prazo de 60 dias para concluir suas atividades, com possibilidade de prorrogação por mais 30 dias, mediante decisão do plenário.

Esta é a terceira CPI em curso na Câmara de Laguna neste mês.

A primeira foca em possíveis irregularidades na saúde, investigando denúncias de superfaturamento na compra de kits educativos sobre higiene bucal, com custo estimado em R$ 600 cada.

A segunda busca esclarecer se houve fraude na licitação do estacionamento rotativo.

Na mesma semana, em que foi criada a terceira CPI, houve uma tentativa de iniciar uma quarta comissão a pedido da prefeitura, para investigar compras de cerca de 100 câmeras de segurança pela Guarda Municipal, resultando no afastamento de dois servidores pela investigação aberta pela Corregedoria.

No entanto, o regimento interno da Câmara permite apenas três CPIs simultâneas, o que implica que essa quarta comissão terá que aguardar o término de uma das investigações em curso.

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