Os gastos da Presidência da República com cartões corporativos em 2024 ultrapassaram R$ 26,2 milhões , com despesas que continuam sendo mantidas sob sigilo, dificultando o acesso da população às informações disponíveis. Mesmo nos primeiros dias de 2025 , os gastos já somaram R$ 1,4 milhão , conforme informações do site Diário do Poder .

A maior parte desses valores é protegida por decretos de sigilo, o que impede a divulgação de informações fornecidas sobre os gastos. Embora a Controladoria-Geral da União (CGU) tenha afirmado que o uso dos cartões corporativos deve seguir os princípios da transparência e da publicidade , a realidade é que quase todas as despesas continuam sendo mantidas em sigilo, com exceção de pequenos valores. Um exemplo de gasto revelado foi uma compra de R$ 7 em uma loja de tintas em Brasília .

Entre os valores já identificados, destaca-se uma única compra de R$ 166.750,00 , cuja justificativa permanece inacessível ao público. Outra despesa de R$ 116.425,74 também está oculta sob o sigilo.

O uso de cartões corporativos pelo governo sempre foi alvo de controvérsias e críticas, principalmente devido à falta de transparência . Durante o primeiro governo de Lula , o benefício foi utilizado para pagar itens triviais, como uma tapioca comprada por um ministro. Agora, a continuidade da falta de prestação de contas sobre os gastos alimenta os questionamentos sobre o compromisso do governo com a transparência no uso do dinheiro público .

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