Convocado de última hora pelo partido, ex-prefeito obteve 1,54% dos votos, marcando uma campanha atípica e polêmica
Joares Ponticelli (PP), ex-prefeito de Tubarão e réu na Operação Mensageiro, encarou uma campanha atípica ao disputar uma vaga de vereador nas eleições de 2024. A candidatura, que foi lançada "aos 48 do segundo tempo" a pedido do partido, não deu ao político o tempo necessário para organizar sua pré-campanha, mobilizar lideranças locais ou estruturar adequadamente sua equipe de apoio.
Com uma trajetória de 28 anos na vida pública, onde já ocupou cargos como vereador, deputado estadual, vice-governador e prefeito, Ponticelli revelou que esta campanha foi diferente de tudo o que ele já havia vivenciado. “Foi uma campanha atípica ao longo dos 40 dias”, comentou o político ao SC Todo Dia, que enfrentou desafios de preparação e de logística.
Entretanto, o resultado nas urnas não foi o esperado. Joares Ponticelli obteve 1,54% dos votos válidos, totalizando 919 votos, um resultado surpreendente para muitos, especialmente devido ao peso político que o ex-prefeito carrega. A derrota foi amplamente interpretada como reflexo das denúncias de corrupção levantadas contra ele na Operação Mensageiro.
A operação, que investiga fraudes em licitações, corrupção ativa e passiva, além de organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em Santa Catarina, teve Ponticelli como um dos envolvidos. O ex-prefeito foi preso em fevereiro de 2024 durante a terceira fase da operação, o que abalou sua imagem pública e provavelmente influenciou negativamente sua campanha.
Mesmo com um histórico extenso de serviços prestados ao município de Tubarão, Joares Ponticelli não conseguiu superar o desgaste causado pelas denúncias de corrupção, resultando em um desempenho decepcionante nas urnas.
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