Senador catarinense, Jorginho abordou a escassez de recursos com a PEC do Teto de Gastos e defende reformas antes de conceder as rodovias para gestão de empresas
O senador Jorginho Mello (PL) conversou com o jornalista do Grupo ND, Paulo Mueller, e destacou como anda as conversas com o governo federal para melhorias na infraestrutura e mobilidade de Santa Catarina.
O parlamentar falou sobre a atuação da bancada catarinense, a escassez de recursos e as concessões de rodovias como solução para resolver os problemas estruturais dos corredores logísticos catarinenses. A conversa faz parte da série de entrevistas com lideranças políticas de Santa Catarina em Brasília.
"Meu compromisso é com Santa Catarina como um todo. É ferrovia, rodovia, porto. Ninguém mais tem brigado tanto como eu tenho para pedir junto com a bancada.
De forma pessoal, eu tenho brigado muito e pedido muito ao ministro da Infraestrutura Tarcísio [Gomes de Freitas] até pela amizade que tenho com o próprio presidente da República. Todas as nossas obras estão andando.
Isso é histórico! As lideranças que passaram e foram representantes de Santa Catarina já no passado sabem disso que o governo federal deve para o Estado. É histórico!
Nós precisamos cuidar cada vez mais, apressar todas as obras que estão andando, concluir essas obras e falar em ferrovia para tirar caminhão das BR´s.
Fazer o que eu sempre tenho feito. Cobrando, colocando dinheiro como já coloquei de minhas emendas individuais em BR´s de Santa Catarina. Nós vamos cobrar como sempre fizemos e não estamos agora inventando moda e nem a roda.
Sempre cobramos, estivemos firmes e fortes para reivindicar em favor de Santa Catarina porque nós fazemos o dever de casa e o governo federal tem que dar respaldo, retorno, resposta a isso.
A nossa produção e a nossa riqueza passam ainda pelas BR´s, não temos ferrovia em todo o estado, mais um projeto que precisamos cuidar. Então tem o compromisso de sempre do senador Jorginho.
Eu penso que é um caminho sem volta e vai acontecer. Por isso nós precisamos dotar a BR-282 de melhores condições, fazer a terceira faixa em alguns lugares, a BR-470, por aí afora, a 280, para conseguirmos baratear o pedágio.
Se fizermos um pedágio, por exemplo, da BR-282 ou da BR-470, ele custará muito, R$ 16 ou R$ 20 e isso é muito dinheiro. Então o que precisa é trabalhar, investir, melhorar para que em um futuro próximo possa ser pedagiado, é o caminho.
Quando você entrega a uma concessionária ela tem compromisso de cuidar daquela estrada com responsabilidade. Não é inventar moda, é cumprir o que o Brasil e o mundo fazem.
Quer uma estrada boa, conservada, tem que pedagiar, o governo tem que ficar com orçamento cada vez mais escasso para cuidar da saúde, educação, segurança, outras áreas importantíssimas."
Abaixo-assinado SOS Rodovias
Lançado no fim de novembro, o abaixo-assinado integra a campanha SC Não Pode Parar, um movimento da Fiesc em parceria com o Grupo ND. A intenção é fazer desta mobilização a maior das rodovias federais em Santa Catarina. A adesão ao abaixo-assinado é gratuita.
Ao finalizar o preenchimento dos dados, a plataforma exibe um banner de contribuição que não é obrigatória. Portanto, é tudo de graça. Faça parte da campanha e ajude a exigir mudanças. Assine em www.sosbrs.com.br .