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POLÍTICA

Julgamento de impeachment contra Carlos Moisés pode ocorrer em menos tempo

Denunciantes e denunciado deverão confirmar interesse na produção de provas dentro de três dias.

Florianópolis - SC, 10/04/2021 06h27 | Atualizada em 10/04/2021 08h33 | Por: Redação | Fonte: Poder Judiciário de Santa Catarina
Após as manifestações de denunciantes e denunciados, os autos serão conclusos para a presidência, que poderá avaliar a definição de uma data para a sessão de julgamento com a maior celeridade possível. Foto: Divulgação/PJSC

O presidente do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) e do Tribunal Especial de Julgamento, de Santa Catarina, desembargador Ricardo Roesler, concederam prazo de três dias para que os denunciantes no processo de impeachment movido contra o governador Carlos Moisés da Silva manifestem se há efetivo interesse na produção dos elementos de prova requeridos após a sessão que decidiu pela admissibilidade da denúncia.

O motivo da decisão é evitar a produção de provas desnecessárias, já constantes do processo ou sem relação com o objeto do julgamento. Além de propiciar mais celeridade, a medida visa evitar possíveis nulidades ao assegurar a ampla defesa e o contraditório.

Por isso, caso seja reafirmado o interesse, os denunciantes deverão apresentar justificativa vinculando o requerimento ao objeto da acusação, nos termos em que foi recebida pelo Tribunal Especial de Julgamento. Passados os três dias, com ou sem manifestação dos denunciantes, será garantido o mesmo prazo para que o denunciado reafirme seu interesse e justifique de igual forma a pertinência e a vinculação dos seus requerimentos.

A decisão foi publicada ontem, no Diário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Em sua fundamentação, Roesler apontou que a acusação deduziu a produção de provas que, em princípio, prestam-se a identificar o trânsito do processo administrativo de aquisição dos respiradores pulmonares, que compõe o largo documental levantado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na fase de investigação parlamentar. Além disso, anotou o presidente, procura-se reprisar provas, a exemplo da oitiva de uma testemunha já ouvida pelos membros da CPI, entre tantas outras sem a identificação de algum critério de eleição.

Desse modo, conforme exposto na decisão, é imprescindível que a acusação diga se de fato pretende a produção dessas provas, caso em que deverá demonstrar a conexão dos requerimentos com o objeto do libelo acusatório. A mesma situação foi observada nos requerimentos da defesa. Além de não se vislumbrar relação imediata com os termos da acusação, há outros requerimentos, como a juntada da transcrição de diálogos de grupos de conversas de que o denunciado não participa, que não se referem ao objeto da acusação. Após as manifestações de denunciantes e denunciados, os autos serão conclusos para a presidência. Então, o presidente Ricardo Roesler poderá avaliar a definição de uma data para a sessão de julgamento com a maior celeridade possível.

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