A ex-presidente Dilma Roussef poderá assumir o cargo de dirigente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do BRICS, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Depois de ser preterida na composição do primeiro escalão do governo Lula, sem qualquer nomeação pra algum ministério, a ex-presidente Dilma Roussef está sendo cotada para substituir Marcos Troyjo, atual presidente do referido banco.

O ministro da Fazenda Fernando Haddad pediu que o atual presidente do Banco do BRICS deixe o cargo. Troyjo, quando comentarista da Jovem Pan, manifestava-se com frequência de forma crítica ao presidente Lula e, em maio de 2020, foi indicado pelo então ministro da Fazenda, Paulo Guedes para presidir o banco, quando foi eleito para um mandato de cinco anos, até 2025.

O governo do presidente Lula trata como prioridade a gestão do NBD, e mostrou interesse que Dilma assuma o comando do banco.  A princípio, a ex-presidente teria resistido a ideia já que a sede da instituição fica em Xangai, na China. Um voo direto do Brasil a Xangai dura cerca de 30 horas, mas o entendimento nos círculos governamentais é que seria um desafio assumir o comando do Banco da BRICS, frente a atual conjuntura brasileira e internacional, fazendo com que a ex-presidente mudasse de ideia e admitisse assumir o comando da instituição. Porém, segundo a assessoria de Rousseff, ela define as informações sobre sua eventual nova missão como “meras especulações”.