Mesmo depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter subido a rampa do Palácio do Planalto no último domingo (1º), manifestantes descontentes com o resultado das eleições passaram a convocar uma greve geral por meio das redes sociais.

Com a hashtag #GREVEGERAL, os grupos buscam “colapsar a economia” e “exterminar o comunismo” do Brasil. Postagens indicam a greve geral para os dias 7 e 8 de janeiro, sábado e domingo, propondo o fechamento de empresas, indústrias, fábricas e comércios. Outras, sinalizam uma paralisação geral na próxima segunda-feira, 9 de janeiro.

Logo após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais, manifestantes foram às ruas, bloquearam rodovias e ocuparam a frente de quartéis de diversas cidades do país pedindo “intervenção federal”.

Com a posse de Lula, houve uma baixa nos acampamentos, mas algumas pessoas ainda resistem e permanecem em frente aos quartéis.

Vídeo gravado na terça-feira (3), em frente ao 62º Batalhão de Infantaria, na região Central de Joinville, no Norte do Estado, mostra que ainda cerca de 20 pessoas acampadas no local.

Manifestantes também seguem em frente ao Tiro de Guerra de Brusque, do 23º Batalhão de Infantaria, no bairro Garcia, em Blumenau e da Capitania dos Portos, órgão da Marinha do Brasil, em Itajaí, no Litoral Norte catarinense.