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POLÍTICA

Mundo: Boris Johnson renuncia à liderança do Partido Conservador e deixará cargo de primeiro-ministro

Premiê deve permanecer à frente do governo até a escolha do sucessor. Anúncio ocorre em meio a rebelião no Partido Conservador após escândalo sexual envolvendo aliado.

Reino Unido, 07/07/2022 09h10 | Atualizada em 07/07/2022 09h11 | Por: Redação | Fonte: G1
Desde a última sexta-feira, o premiê britânico vinha passando por mais uma crise no seu governo e sofria fortes pressões para deixar seu posto. Foto: Reuters

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, renunciou nesta quinta-feira (7) à liderança do Partido Conservador e, por consequência, deixará o cargo de primeiro-ministro, ficando como interino até que um novo premiê seja escolhido.

Desde a última sexta-feira, o premiê britânico vinha passando por mais uma crise no seu governo e sofria fortes pressões para deixar seu posto.

"É claramente agora a vontade do Partido Conservador no Parlamento que deve haver um novo líder e, portanto, um novo primeiro-ministro", disse ele num pronunciamento em Downing Street.

"Concordei com Sir Graham Brady, líder de nossos parlamentares, que o processo de escolha desse novo líder deve começar agora e o cronograma será anunciado na próxima semana. E hoje nomeei um Gabinete para servir, como farei, até que um novo líder esteja no lugar.”

"Então, quero dizer aos milhões de pessoas que votaram em nós em 2019, muitos deles votaram nos conservadores, pela primeira vez. Obrigado por esse mandato incrível. A maior maioria conservadora, desde 1987", discursou.

Pressão pela derrubada

Nesta terça-feira, um ex-funcionário graduado do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido acusou o gabinete do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de mentir sobre um funcionário do partido conservador com um histórico de acusações de abuso. Foi dito que Johnson sabia da má-conduta antes de nomear Chris Pincher ao cargo.

Muitos dos parlamentares disseram estar cada vez mais frustrados em defender um governo cheio de escândalos.

Em decorrência dessa crise de confiança, mais de 40 membros do partido e do governo de Johnson pediram para deixar os cargos, incluindo alguns de seus principais ministros.

Anteriormente, o primeiro-ministro britânico já havia passado por uma votação de desconfiança, da qual ele saiu vitorioso. Naquele momento, a crise havia se instalado devido às festas realizadas na sede de governo durante a fase de isolamento da pandemia.

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