Além de integrantes da corporação em Brasília, servidores que atuam em outros estados foram convocados para cerimônia
A Polícia Federal será o principal órgão a atuar na cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro de 2023. O evento já é planejado para garantir que não ocorram incidentes. Serão mais de 700 agentes atuando na capital federal.
O esquema de segurança abrange toda a região da Esplanada dos Ministérios, além do setor de hotéis – onde se hospedarão diversas delegações estrangeiras – e embaixadas, que receberão representantes de outras nações.
De acordo com fontes ouvidas pelo R7, a PF trará agentes de outros estados para reforçar o suporte. A ideia de usar agentes recém-formados pela Academia Nacional de Polícia chegou a ser avaliada, mas não avançou em razão da complexidade do evento.
A delegação dos Estados Unidos deve ocupar 200 quartos de um hotel. Neste caso, além de policiais federais, agentes de entidades de segurança e investigação norte-americanos atuarão no esquema de segurança. Sistemas antidrones serão ativados na região da Esplanada e qualquer equipamento não autorizado que se aproximar da Praça dos Três Poderes será abatido.
Atiradores de elite ficarão posicionados no alto dos prédios dos ministérios e agentes a paisana circularão em meio ao público para acompanhar a movimentação. Barreiras feitas pela Polícia Militar e acompanhadas por autoridades federais serão montadas na Esplanada, desde a altura da Catedral, até o Palácio do Planalto.
A entrada de veículos nas vias que dão acesso à Praça dos Três Poderes será proibida e o público não poderá ingressar na área do evento com objetos que possam representar risco à segurança, como facas, cabos de bandeiras e outros utensílios.
Nos eventos de posse anteriores, a segurança se concentrava no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). No entanto, desta vez, o órgão exercerá papel secundário e a PF ficará responsável pela maioria das atividades de manutenção da segurança no evento.