O Ministério da Defesa divulgou, na manhã desta quinta-feira (10), uma nova nota a respeito da fiscalização do sistema eletrônico de votação feita por militares das três armas.
No posicionamento oficial, o órgão que controla as Forças Armadas diz que a análise não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas nas eleições de 2022, embora não tenha apontado irregularidades.
Entre os pontos levantados pela Defesa, comandada pelo general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, estão:
O Ministério da Defesa reitera ter solicitado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a realização de uma investigação feita por técnicos renomados da sociedade e das entidades fiscalizadoras. No relatório, porém, os técnicos militares admitem que a totalização dos votos nas urnas testadas, por amostragem, mostrou conformidade entre os boletins de urna impressos e os dados disponibilizados pelo TSE.
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, interpreta de forma diferente a fiscalização feita pelo Ministério da Defesa. Em nota, Moraes diz que "recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022".
Ele considera o assunto encerrado e que sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas.