Neste sábado ocorre o primeiro Dia D da Vacinação contra a Gripe, que geralmente é provocada por três cepas do vírus (H1N1, H3N2 e Influenza B). O público-alvo são os idosos a partir dos 60 anos e crianças de até 5 anos. A aplicação será das 8 às 12h, nos ESF Três de Maio, Centro II e Ilhotinha.

Conforme a Vigilância Epidemiológica só podem receber a vacina da gripe os idosos que já completaram 16 dias após a imunização da covid-19. Para quem tem mais de 60 anos e é acamado a equipe da saúde irá agendar a vacinação em suas residências. A campanha nesta segunda fase se estende até dia 11 de junho.

A responsável pela Vigilância Epidemiológica do município, enfermeira Helen Fermino Garbellotto, informa que o índice de vacinação de crianças de 6 meses completos até 5 anos, 11 meses e 29 dias, que neste ano estava entre os grupos prioritários, é muito baixo. Ela faz um apelo para os pais ou responsáveis para que procurem os locais de imunização o mais breve possível.

Intervalo de 16 dias

As recomendações dos órgãos de saúde são de que mesmo quem já tomou a vacina contra a Covid-19 deve se imunizar contra a gripe. O Ministério da Saúde orienta, no entanto, um intervalo mínimo de 16 dias entre as aplicações, independente da ordem de qual vacina for feita primeiro. Trata-se de recomendação dos fabricantes das doses.

No caso do imunizante da Covid-19 de Oxford, que tem um intervalo de 12 semanas entre as duas doses, é possível fazer a vacina da Influenza em um período entre essas duas doses (respeitando 16 dias antes e depois). Já na CoronaVac, que tem um intervalo apenas de 28 dias entre as duas aplicações, a recomendação é que a pessoa priorize as duas doses da Covid-19 e, apenas duas semanas depois, procure a vacina da gripe.

Três etapas

1ª etapa - de 12 de abril a 10 de maio: crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde (25,2 milhões de pessoas);

2ª etapa - de 11 de maio a 11 de junho: idosos e professores (32,8 milhões de pessoas) - fase atual;

3ª etapa - de 12 de junho a 12 de julho: demais grupos prioritários, como pessoas com doenças crônicas, caminhoneiros, forças de segurança e pessoas privadas de liberdade (21,7 milhões de pessoas).