Terça, 24 de setembro de 2024
Tubarão
36 °C
19 °C
Fechar [x]
Tubarão
36 °C
19 °C
SAÚDE

Coronavírus em SC: “Aprendi a valorizar e ser grato às pessoas”, afirma paciente que ficou 13 dias internado no Hospital Celso Ramos

O morador de Florianópolis estava com um quadro clínico de febre alta, tosse e hipertensão.

Florianópolis - SC, 16/02/2021 14h00 | Atualizada em 16/02/2021 14h46 | Por: Redação | Fonte: Governo de Santa Catarina
Sandro foi levado à unidade pela esposa, Viridiana Salviano da Silva, no dia 16 de janeiro, diante da piora dos sintomas. Foto: Divulgação / SES

O empresário Sandro Roberto da Silva, 45 anos, notou a febre e uma tosse no começo de janeiro. O morador do Rio Vermelho fez o exame de PCR para o diagnóstico da Covid-19 no dia 12 e, em 48 horas, veio o resultado positivo. Sandro enfrentou a evolução da doença até o dia 29 de janeiro, quando teve alta do Hospital Celso Ramos (HCR), onde ficou internado por 13 dias. Agora, trata algumas sequelas da doença e faz questão de agradecer o trabalho dos profissionais da unidade hospitalar e reforça os aprendizados que vieram no período mais difícil da doença. 

Sandro foi levado à unidade pela esposa, Viridiana Salviano da Silva, no dia 16 de janeiro, diante da piora dos sintomas. Sandro foi internado imediatamente na Enfermaria da Ala Covid.

“Não parava de tossir, não conseguia dormir. Quando cheguei ao hospital já estava ofegante, com pressão alta, muitos batimentos cardíacos, minha oxigenação no sangue estava em 80 e a febre não passava”, explica Sandro.

O morador de Florianópolis estava com um quadro clínico de febre alta, tosse e hipertensão. “Foi colocado cateter de oxigênio e ficou na enfermaria sendo observado. Porém, no dia 20, teve uma piora no quadro clínico, dessaturou e foi transferido para a UTI”, afirma a diretora geral do HCR, Elisângela Scheidt Roncalio, onde o paciente ficou cinco dias sendo monitorado com cuidados intensivos.

“A médica disse que eu seria transferido pra UTI para ter um cuidado maior e que não era pra eu me preocupar. Mas na hora passou um monte de coisa na minha cabeça. Deixei minha filha e esposa, pensei ‘não sei se volto’. É um negócio muito difícil, sabe? Mexe muito com a cabeça da pessoa”, desabafa Sandro.

Saber ser grato

O tratamento dado no Hospital Celso Ramos foi excelente, segundo Sandro. “Desde as pessoas que fazem a limpeza até os médicos, todos sem exceção, fui tratado como um rei naquele hospital. Não tenho palavras de gratidão pra cada um deles, pelo que fizeram e fazem. Estão ali na linha de frente, correndo risco, dando o máximo deles pra cada vida que está ali. A minha gratidão pelos funcionários e todos que trabalham lá, em especial à doutora Letícia Bee, que mais me acompanhou no hospital, e todos que me atenderam”, agradece.

“Eu aprendi muito dentro daquela UTI. Saber valorizar, ser grato às pessoas e não esquecer isso. A gratidão é algo maravilhoso, desde que a gente reconheça isso”, emociona-se Sandro.

Sequelas do novo coronavírus

Sandro não se considerava uma pessoa dos grupos de risco para agravamento da Covid-19. “Eu nunca me internei, nunca fiquei doente, nunca tive problema de saúde. A hipertensão descobri no hospital. Eu estava acima do peso, mas não tenho vício, não bebo e não fumo. Era saudável”.

Depois de se curar da Covid-19, Sandro tenta se recuperar das sequelas. “Não consigo ter firmeza para andar direito, ainda fico cansado. Faço fisioterapia em casa para respiração e estou melhorando, minha voz já melhorou bastante, aos poucos as coisas vão normalizar”, acredita.

Informe Sul

Rua dos Ferroviários, 1600 Sala 02 - Oficinas - Tubarão / SC

 

Informe Sul © Todos os direitos reservados.
Demand Tecnologia

Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Ok, entendi!