No total, Santa Catarina já confirmou sete casos de febre amarela em humano neste ano.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) informou que foi registrado o terceiro óbito por febre amarela em Santa Catarina nesse ano. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC). O homem de 39 anos era morador de Blumenau, no Médio Vale do Itajaí. Ele chegou a ser internado, mas não resistiu à doença.
O primeiro óbito por febre amarela em SC foi de um homem, de 34 anos, morador de Águas Mornas, na Grande Florianópolis. O segundo registrado foi de um homem de 59 anos, morador de São Bonifácio, também na região da Grande Florianópolis.
Cenário em SC
No total, SC já confirmou sete casos de febre amarela em humano em 2021. Nos municípios de Blumenau (1), Taió (1), Águas Mornas (2), Anitápolis (1), São Bonifácio (1) e Urussanga (1). Sendo três óbitos. Nenhum dos casos tinha registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. Em ambiente silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus, e os macacos são os principais hospedeiros. Os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada entra em contato ou mora próximo às matas e é picada por um mosquito contaminado. No ciclo urbano, o vírus é transmitido ao homem pelos mosquitos Aedes aegypti. O Brasil não registra febre amarela urbana desde 1942.