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SAÚDE

Mais vacinas: Governo envia mais 5 milhões de doses aos estados

Além dessa distribuição de hoje, AstraZeneca/Oxford produzida na Fiocruz, e doses do imunizante do Butantan, o país recebe às 18 horas Covax Facility.

Tubarão - SC, 21/03/2021 14h49 | Atualizada em 21/03/2021 14h53 | Por: Redação | Fonte: Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde pede que todas as vacinas sejam utilizadas como primeira dose. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Ministério da Saúde está distribuindo mais 5 milhões de doses de vacina contra a Covid-19. Dessas, 1.051.750 correspondem à primeira remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outras 3,9 milhões são referentes a mais um lote da vacina produzida pelo Instituto Butantan. A previsão é de que as entregas ocorram até hoje de forma proporcional e igualitária a todos os estados e Distrito Federal.

De acordo com o Sétimo Informe Técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) divulgado pela pasta, a nova remessa de vacinas do Butantan atenderá aos profissionais de saúde e idosos de 70 a 74 anos enquanto os imunizantes da AstraZeneca contemplarão comunidades ribeirinhas e quilombolas. A estratégia foi definida considerando o prazo maior para a aplicação da segunda dose da vacina da Fiocruz, que possui um intervalo de 12 semanas entre elas, facilitando o cumprimento do esquema vacinal em locais de difícil acesso.

A expectativa é que essa distribuição contemple 100% dos moradores de comunidades ribeirinhas e 63% da população em comunidades quilombolas em todo o país. Ainda segundo o informe, nesta etapa de distribuição, as doses produzidas pelo Instituto Butantan deverão ser usadas pelos estados como primeira dose, na totalidade. A recomendação vem após a garantia da estabilidade de entregas semanais das remessas de vacinas com produção nacional e matéria-prima (IFA) importada. Essa estratégia possibilitará a aceleração da vacinação dos grupos prioritários no Brasil e redução dos casos graves de Covid-19.

O Ministério da Saúde já coordenou nove pautas de distribuição de vacinas desde o dia 18 de janeiro, início da campanha de vacinação contra a Covid-19. Até o momento, foram enviadas a todas as Unidades Federativas mais de 25 milhões de doses de imunizantes – mais de 13 milhões já foram aplicadas em grupos prioritários.

Para o mês de março, o cronograma enviado à pasta pelos laboratórios, sujeito a alterações de acordo com a produção das vacinas, prevê a entrega de um total de 30 milhões de doses: 23,3 milhões do Instituto Butantan, enviados em remessas semanais e distribuídas na mesma periodicidade; 3,8 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, produzida na Fiocruz; e mais 2,9 milhões de doses do mesmo imunizante adquiridos via consórcio Covax Facility.

Covax Facility

O Ministério da Saúde recebe neste domingo a primeira remessa de vacinas adquiridas por meio do consórcio global Covax Facility. A chegada está prevista para as 18 horas, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Neste primeiro lote, o Brasil receberá 1.022.400 de doses do imunizante AstraZeneca/Oxford, fabricado na Coreia do Sul. Mais 1,9 milhão de doses devem chegar ao país até o fim do mês de março.

As doses chegam ao país por meio do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O cronograma inicial, sujeito a alterações, prevê 2,9 milhões de doses em março e outras 6,1 milhões até maio, ampliando ainda mais o acesso dos brasileiros à imunização. O acordo do Brasil com a aliança global de vacinas prevê 42,5 milhões de doses para 2021.

O consórcio foi criado com o objetivo de fomentar o desenvolvimento e a produção de imunizantes contra a Covid-19, permitindo o acesso justo e igualitário às vacinas por meio das parcerias com os laboratórios. A aliança facilita a distribuição de doses, diminuindo o contágio e deixando mais pessoas protegidas.

O Brasil é um dos 191 países que integram o Covax Facility para a disponibilização de vacinas de 10 laboratórios diferentes. Promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o consórcio já conta com a participação de especialistas da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) entre os responsáveis pelas análises dos estudos e dados necessários à aprovação das vacinas que chegarão ao país.

Informe Sul

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