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SAÚDE

SC sinaliza liberação de máscara

Governador Carlos Moisés afirmou que "está na hora de desapegar desses apetrechos"; entidades se posicionam a favor de manter a proteção

Tubarão - SC, 09/03/2022 17h38 | Atualizada em 09/03/2022 17h38 | Por: Redação | Fonte: ndmais

Em meio à iminente liberação do uso de máscaras em Santa Catarina, sinalizada pelo governador Carlos Moisés (sem partido) nesta quarta-feira (9), o Estado segue com o decreto da calamidade pública pela Covid-19.

O governador estava em agenda em Joinville, no Norte catarinense, quando declarou que “está na hora de começar a se desapegar desses apetrechos”, como publicou a colunista do ND+, Karina Manarin.

O novo decreto deve ser publicado no próximo sábado (12) ao completar dois anos das primeiras providências contra a pandemia.

Já a calamidade pública terminaria em 31 de dezembro de 2021, mas foi renovada até 31 de março de 2022, conforme publicação no Diário Oficial de 30 de dezembro.

Segundo o texto assinado pelo secretário André Motta Ribeiro, à época, mesmo que todos os servidores estejam imunizados contra a Covid-19, terão “como obrigação mínima o uso correto de máscara e higienização das mãos com álcool”.

Confira o trecho do decreto:

Fica estabelecida a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção individual em todo o território estadual, em espaços públicos e privados fechados, incluindo no transporte público coletivo, e em espaços abertos onde não seja possível manter o distanciamento, pelo período previsto no art. 1º deste Decreto, com exceção dos espaços domiciliares.

A reportagem procurou a SES para comentar a decisão e entender se haverá novidades em relação ao decreto de calamidade pública. Segundo a pasta, reuniões irão debater o tema e, até a tarde desta quarta-feira, não há novidades sobre o assunto.

Pandemia em SC

Nos dois primeiros meses do ano de 2022 houve uma explosão de casos da Covid-19 no Estado, especialmente por conta das festas de fim de ano e do avanço da Ômicron.

Mas segundo o boletim do Necat (Núcleo de Estudo de Economia Catarinense) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), publicado nesta terça-feira (8), o número de casos caiu a partir da segunda quinzena de fevereiro. Um dos motivos foi a vacina, analisa o médico infectologista, Rogério Sobroza de Mello.

“Tivemos sim muitos casos, mas graças à vacina, em sua grande maioria os casos foram mais leves. O importante é que as pessoas mantenham os cuidados básicos de higiene”, reforça o profissional.

Na opinião de Mello, é importante que o equipamento de segurança fosse mantido quando não houvesse mais a transmissão de novas variantes no planeta. Além disso, ele cita que as crianças não estão totalmente imunizadas – com duas doses da vacina – contra a Covid-19.

Informe Sul

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