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SEGURANÇA

Acusados de matar Amanda Albachirão a júri popular

Os três estão presos preventivamente. Corpo da vítima foi encontrado enterrado em praia de Imbituba no início de dezembro.

Imbituba - SC, 26/08/2022 08h49 | Por: Redação | Fonte: G1 SC

Os três acusados de matar Amanda Albach, de 21 anos, irão a júri popular, decidiu a 2ª Vara de Imbituba, no Sul catarinense. Eles estão presos preventivamente. Os três são acusados de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, cárcere privado, ocultação de cadáver e tortura.

A defesa de Douglas e Victor Straccioni da Silva e Daiane Mayara Pasqual afirmou que vai entrar com recurso.

Amanda, mãe de uma criança de 2 anos, foi morta em 15 de novembro de 2021 e enterrada em uma praia de Imbituba. O corpo foi encontrado em 3 de dezembro, após a prisão dos suspeitos em uma cidade gaúcha. A vítima morava na região metropolitana de Curitiba e estava desaparecida há 18 dias.

O Poder Judiciário decidiu em 11 de agosto que os três acusados irão a júri popular. A data do julgamento não havia sido marcada até esta quinta-feira (25).

Denúncia

Amanda era amiga de Daiane e veio do Paraná para passar uns dias com ela e os outros dois acusados. Um deles é namorado de Daiane e o outro, irmão dele. Um dia antes do crime, o grupo foi a Florianópolis e participou de uma festa em um beach club de Jurerê Internacional.

Depois, de acordo com a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina, eles foram para Laguna, cidade vizinha a Imbituba, onde os três acusados moravam. Dentro da casa, já no dia seguinte, eles mantiveram Amanda em cárcere privado pelo menos das 11h às 19h do dia 15 de novembro de 2021.

A vítima foi amarrada e foi colada uma fita na boca dela. Durante o período de cárcere privado, eles ameaçaram Amanda com uma arma. Eles queriam que ela confessasse que era de uma organização criminosa e que havia participado de uma emboscada para os três.

Na noite do mesmo dia, entre 20h e 21h, os acusados levaram Amanda para um ponto descampado da Praia de Itapirubá Norte, em Imbituba. Nesse local, um dos réus atirou na cabeça da vítima com uma pistola, causando a morte da jovem.

Em seguida, os acusados enterraram o corpo de Amanda, que só foi encontrado em 3 de dezembro.

Suspeitos montaram enredo

Conforme o delegado Bruno Fernandes, responsável pelo caso, antes de serem presos os suspeitos já sabiam que eram investigados e teriam montado um enredo convencendo um envolvido a assumir a responsabilidade pelo crime.

"No primeiro momento em que eles foram ouvidos, convenceram um dos envolvidos a passar todos os detalhes. Pela narrativa que foi apresentado até aquele momento, não tinham elementos sólidos para os envolvimentos deles [dos outros dois]", explicou o delegado.

Fernandes afirmou que foi possível verificar a participação de cada suspeito na morte. “São circunstâncias, divergências que, somadas, nos permitem aferir que [todos] tiveram suas participações específicas. Isso, aliado a outras medidas adotadas durante a investigação", disse.

O outro homem apontado pela Polícia Civil por envolvimento no crime, alegou que saiu para trabalhar, o que foi confirmado por um álibi. A investigação, por sua vez, descobriu que era mentira.

 

Prisões e ligação entre os envolvidos

 

Os dois suspeitos de envolvimento na morte de Amanda Albach, de 21 anos, que estavam soltos desde dezembro, foram presos novamente no dia 21 de janeiro deste ano.

Segundo Fernandes, ambos foram encontrados em Canoas, região metropolitana do Porto Alegre, com ajuda do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) da cidade. O suspeito de atirar contra a jovem já estava preso.

"Eles haviam informado um endereço, mas não foram localizados. Com ajuda da DHPP de Canoas, os encontramos", disse.

De acordo com o MPSC, os dois suspeitos eram a companheira do homem que já estava preso pelo assassinato e o irmão dele.

A mulher, segundo a Polícia Civil, era natural do Paraná e cresceu junto com Amanda. Os outros dois eram gaúchos. Segundo o delegado, os três suspeitos tinham ligação com o tráfico de drogas.

Amanda enviou um áudio para a família antes de ser morta. A jovem disse na mensagem que voltaria para o Paraná, onde morava, com um carro que conseguiu por meio de aplicativo de transportes.

"Oi, eu estou indo embora. Consegui o Uber hoje só para eu ir embora. Já estou indo, de madrugada eu chego", disse ela.

Informe Sul

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