Mandados foram cumpridos em diferentes regiões, incluindo Imbituba, Laguna, Braço do Norte e Imaruí
Na manhã desta terça-feira (19), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e o Grupo Especial Anticorrupção (Geac), ambos coordenados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), deflagraram a 6ª fase da Operação Mensageiro. A investigação apura crimes contra a Administração Pública, como corrupção ativa e passiva, fraude em licitações, lavagem de capitais e atuação de organização criminosa.
Por determinação do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 36 mandados de busca e apreensão em residências e empresas localizadas em Rio do Sul, Blumenau, Imbituba, Florianópolis, Gaspar, Bombinhas, Laguna, Braço do Norte, Palhoça e Imaruí.
Nesta etapa, empresários foram presos preventivamente, e também houve diligências contra servidores, ex-servidores e agentes políticos — incluindo ex-prefeitos de Braço do Norte e Rio do Sul, cujos nomes não foram divulgados. O foco é aprofundar a coleta de provas sobre contratos de coleta e destinação de resíduos sólidos urbanos em diversas regiões do estado, onde há indícios de esquema estruturado entre agentes públicos e particulares.
As apurações começaram em 2022 e são conduzidas pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, em parceria com Gaeco e Geac. A Polícia Científica de Santa Catarina dá suporte técnico, assegurando a preservação da cadeia de custódia e a integridade das provas.
Em Braço do Norte, a prefeitura se manifestou oficialmente, destacando que as buscas foram relacionadas a contratos de gestões anteriores e reforçando sua colaboração com os órgãos de investigação. A nota ainda reafirma o compromisso da atual administração com a legalidade, transparência e uma gestão pública ética.
O processo segue em sigilo, e novas informações poderão ser divulgadas à medida que houver publicidade nos autos.
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