Youtuber teria influenciado na suspensão permanente do perfil de Allan dos Santos
Felipe Neto, figura proeminente no cenário digital brasileiro, vem sendo alvo de discussões após revelações do Twitter Files Brasil sobre seu acesso privilegiado à plataforma. Conhecido por suas críticas contundentes e sua posição política esquerdista, o youtuber surpreendeu ao se tornar um dos principais apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.
O governo Lula chegou a convidar Felipe Neto para integrar um grupo de combate ao discurso de ódio nas redes sociais, gerando controvérsias. Este grupo, sob o comando do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, foi apelidado por detratores de "Ministério da Verdade" devido às suas iniciativas de regulação das mídias sociais.
Além disso, Felipe Neto fundou o Instituto Vero, alinhado com o TSE no combate à desinformação, e se viu envolvido em discussões sobre seu acesso privilegiado ao Twitter. Uma matéria da Gazeta do Povo revelou que o youtuber teve um encontro sugerido com Yoel Roth, então chefe de segurança da plataforma, que resultou na suspensão do jornalista Allan dos Santos na plataforma.
Felipe Neto tinha um acesso sem precedentes ao Twitter, conforme revelado por Fernando Gallo, responsável pelas políticas públicas do Twitter na época. Em um email, Gallo pediu uma investigação sobre as atividades de Allan dos Santos, sugerindo que sua conta fosse banida permanentemente, semelhante à ação tomada contra Donald Trump, devido a postagens relacionadas a vacinas e desconfianças sobre sua segurança.
Essas revelações colocam Felipe Neto como um personagem-chave na moderação de conteúdo do Twitter, pressionando por uma postura mais rigorosa. A exposição de canais privilegiados de comunicação de Neto com a equipe do Twitter levanta questões sobre a transparência na plataforma e a liberdade de expressão.
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