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SEGURANÇA

Grupo é investigado por suspeita de fraude na compra de itens para kits de alimentação em SC

Operação Triangular mira cooperativa, empresários e agentes públicos.

Criciúma-SC, 08/08/2022 11h01 | Por: Redação | Fonte: g1 sc

Uma operação cumpre 17 mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (8) em cinco cidades catarinenses, informou a Polícia Civil. A investigação é sobre a suspeita de fraudes em kits de alimentação para famílias com crianças em idade escolar, envolvendo uma cooperativa contratada diretamente com o município de Barra Velha, no Litoral Norte catarinense, informou o delegado Rodrigo Dantas.

A Procuradoria de Barra Velha e não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem.

Os mandados são cumpridos pela Polícia Civil em Barra Velha, na cidade vizinha de São João do Itaperiú e nos municípios Siderópolis, Forquilhinha e Criciúma, localizados no Sul do estado. De acordo com o delegado, o objetivo é a apreensão de celulares, documentos e computadores. Os mandados são cumpridos em residências e empresas. Houve uma prisão em flagrante por tráfico de drogas.

“Trata-se de uma investigação iniciada a partir de informações prestadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. No ano de 2020, o município de Barra Velha fez aquisições a partir de uma cooperativa de produtores rurais na qual levantou suspeita de valores superfaturados e pela pouca estrutura da cooperativa em relação aos produtos fornecidos", explicou o delegado.

O objetivo é descobrir se há uma organização criminosa agindo em crimes licitatórios, contra a administração pública, fiscais e lavagem de dinheiro. Há três núcleos investigados, o da cooperativa, de empresas e agentes públicos. A operação foi chamada de Triangular.

Suspeita

A suspeita é que uma cooperativa de produtores rurais tenha sido formada para burlar licitações, tornando possível a participação de um grupo empresarial que atua no ramo de supermercados no litoral catarinense. É investigado se houve conluio nos orçamentos de chamada pública e superfaturamento em parte dos itens fornecidos.

A cooperativa foi fundada em 2018 com capital social registrado de R$ 100, mas recebeu mais de R$ 3 milhões em pagamentos feitos pela Prefeitura de Barra Velha e outros R$ 9 milhões de outros municípios catarinenses, conforme a Polícia Civil.

A investigação se iniciou depois que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) constatou irregularidades na compra para distribuição de kits de alimentação para famílias de crianças em idade escolar matriculadas na rede pública de ensino em Barra Velha por causa da pandemia da Covid-19.

Além da Polícia Civil, servidores do TCE também participam da operação.

O delegado também esclareceu que esta investigação não tem relação com o inquérito de desvio de cestas básicas em Barra Velha.

Prisão

Durante a operação, houve uma prisão em flagrante por tráfico de drogas, informou a Polícia Civil. Na casa de um dos investigados, foram encontradas duas estufas de maconha. O delegado esclareceu que a prisão é do marido de uma mulher suspeita do esquema investigado na operação.

A droga e o suspeito foram encaminhados para a Central de Plantão Policial de Itajaí, no Litoral Norte catarinense.

Informe Sul

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