Crime brutal ocorreu em 2022, mas os restos mortais da vítima só foram encontrados em 2023. Assassinato foi qualificado como feminicídio
Ailton Luiz Ceolin de Araújo foi condenado a 17 anos de prisão, nesta quarta-feira, 26, pelo assassinato de sua companheira, Jaqueline da Rosa de Oliveira O Tribunal do Júri de Santa Catarina condenou o marceneiro Ailton Luiz Ceolin de Araújo, de 42 anos, a 16 anos e cinco meses de prisão pelo assassinato brutal de sua ex-companheira, Jaqueline Rosa de Oliveira, de 38 anos. O crime ocorreu entre setembro e outubro de 2022, no bairro São Martinho, em Tubarão, mas os restos mortais da vítima só foram localizados em julho de 2023.
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Local onde corpo de Jaqueline Rosa de Oliveira foi encontrado, em quintal de casa em Tubarão — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Segundo as investigações, Araújo assassinou, esquartejou, carbonizou e enterrou Jaqueline no quintal da casa do casal. Durante meses, ele inventou versões diferentes sobre o paradeiro da vítima, alegando que ela teria fugido com outro homem ou falecido de causas naturais, como overdose, pneumonia ou parada cardíaca.
O caso ganhou repercussão nacional, e Jaqueline foi considerada desaparecida até que seus restos mortais foram descobertos, carbonizados e fragmentados, conforme apontou o laudo pericial.
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Jaqueline Rosa de Oliveira, encontrada morta em Tubarão — Foto: Reprodução/Redes sociais
O julgamento durou 18 horas e o Ministério Público sustentou a tese de que o crime foi motivado por conflitos do casal, enquadrando o réu nas qualificadoras de motivo torpe e feminicídio, agravando sua pena.
Além de ocultar o corpo, Araújo utilizou as redes sociais da vítima e passou a receber indevidamente seu benefício previdenciário.
O condenado já estava preso preventivamente e não terá o direito de recorrer em liberdade.
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