Delegada responsável pelo caso descartou, porém, envolvimento do jovem no crime. Mulher morreu e menino de 2 anos está internado em uma unidade.
A Polícia Civil informou nesta terça-feira (16) que, antes de uma família sofrer um ataque a tiros em Tubarão, o pai e marido das vítimas ameaçou um adolescente por se aproximar da enteada dele, de 11 anos.
O jovem, de 16 anos, foi apontado pela Polícia Militar, inicialmente, como suspeito pelos disparos, mas a Polícia Civil descartou a participação dele no atentado.
O ataque ocorreu na noite de domingo (14). No momento em que a casa foi alvejada, o homem foi atingido por um disparo, mas passa bem. A mulher morreu e o filho do casal, de 2 anos, segue hospitalizado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A adolescente de 11 anos não se feriu.
À frente do caso, a delegada Jucinês Pereira disse que ouviu o adolescente e que não havia namoro entre ele e a menina. Também informou que o jovem e a garota apenas conversavam e o diálogo havia iniciado há duas semanas.
A polícia trabalha, agora, com duas linhas de investigação: "acerto de contas ou rivalidade".
Ameaça e investigação
Tanto o padrasto da menina quanto o adolescente foram ouvidos pela Polícia Civil na segunda-feira. De acordo com Jucinês, o adolescente disse que foi ameaçado pelo homem. O padrasto da menina também foi ouvido e confirmou ter feito a ameaça. Ele tem passagem policial.
As investigações continuam e, segundo a Polícia Civil, a autoria do ataque segue incerta. Atualmente, a polícia trabalha com a possibilidade de que o ataque tenha sido por conta de um acerto de contas ou rivalidade entre organizações criminosas. Ninguém foi preso.
Como o ataque aconteceu
Em um depoimento inicial, o pai do menino e companheiro de Graziela disse que estava em casa com a família quando um carro parou em frente à residência e um homem saiu de dentro do veículo, o chamou e iniciou os disparos.
De acordo com a delegada, a participação de pelo menos mais uma pessoa é investigada.
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