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SEGURANÇA

Mulher espancada em elevador no DF ficou cinco dias internada

Empresário foi preso em flagrante com armas ilegais; vídeo mostra sequência brutal de agressões

Brasília - DF, 08/08/2025 10h43 | Por: Redação | Fonte: G1

Uma mulher de 34 anos passou cinco dias internada após ser violentamente espancada pelo companheiro, o empresário Cléber Lúcio Borges, de 55 anos, dentro do elevador do condomínio onde viviam, no Distrito Federal. A agressão foi flagrada por câmeras de segurança e durou quase quatro minutos.

Segundo a família, a vítima sofreu fraturas no rosto e edemas pelo corpo, resultado da sequência de socos e cotoveladas recebidas na madrugada da última sexta-feira (1º). Ela foi levada ao hospital no sábado (2) e recebeu alta apenas nesta quarta-feira (6).

Apesar de já ter sido vítima de outras agressões anteriormente, a mulher nunca havia denunciado o companheiro. Desta vez, foi a mãe da vítima quem acionou a polícia após ser informada, pelos médicos, da gravidade das lesões.

🎥 Vídeo mostra violência dentro do elevador

 

Nas imagens de segurança, é possível ver o momento em que a vítima chama o elevador e é surpreendida por Cléber, que inicia o espancamento com um soco no rosto. Dentro do elevador, ele desfere diversos socos e cotoveladas, enquanto a mulher cai e tenta reagir. A agressão só termina quando o elevador abre novamente e o empresário sai.

👮‍♂️ Prisão em flagrante e armas ilegais

Cléber Lúcio Borges foi preso em flagrante na manhã de quarta-feira (6), mas não apenas pelas agressões. Ele também mantinha duas armas de fogo e munições em casa sem registro ou porte legal, segundo a Polícia Civil.

Apesar de ter pago uma fiança de R$ 25,9 mil, ele segue preso preventivamente por decisão da Justiça, uma vez que o crime de violência doméstica não permite liberdade mediante pagamento de fiança.

👩‍⚖️ Lei Maria da Penha permite processo mesmo sem denúncia da vítima

O delegado Marcos Loures, responsável pelo caso, afirmou que a mulher foi ouvida informalmente no hospital e confirmou as agressões. A briga teria começado após um desentendimento na saída de uma festa de casamento, envolvendo quem deveria dirigir o carro.

Mesmo sem denúncia formal da vítima, a Polícia Civil segue com a investigação, com base na Lei Maria da Penha e em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autoriza o andamento de processos nesses casos independentemente da vontade da vítima.

“A polícia, a Justiça e o Ministério Público vão agir para preservar a segurança e a vida dessa mulher”, declarou o delegado.

⚖️ O que diz a defesa

Em nota enviada à imprensa, o advogado Thyago Batista Ribeiro, que representa Cléber Lúcio, afirmou:

“As manifestações necessárias ocorrerão nos autos do processo. O caso está em fase de apuração, e as condutas mencionadas ainda não foram objeto de denúncia. O investigado tem total interesse na elucidação dos fatos e reitera sua idoneidade.”

Informe Sul

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