Na manhã desta terça-feira, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Santa Catarina lançou a "Operação Alquimia" em cooperação com a Promotoria de Justiça de Presidente Getúlio e a Agência de Inteligência da Polícia Militar de Santa Catarina. O objetivo da operação foi o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão, todos expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Presidente Getúlio, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

A investigação, iniciada em junho deste ano por meio de um procedimento investigatório criminal (PIC), impulsionada por um relatório técnico operacional (RTO) da Polícia Militar de Santa Catarina, revelou elementos que caracterizariam os crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

As informações e evidências coletadas indicam que os investigados estavam envolvidos em uma série de práticas criminosas, incluindo furtos de veículos, posse de armas de fogo, produção e venda de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O grupo criminoso obtinha lucros significativos com a produção em grande escala de drogas sintéticas. A investigação também apura a extensão da distribuição dessas substâncias, que tinham como destino os estados do sul do Brasil.

Além disso, a operação revelou que os membros do grupo criminoso utilizavam empresas de fachada para transações imobiliárias e adquiriam veículos de luxo como parte de suas atividades de lavagem de dinheiro.

As diligências da operação ocorreram em várias cidades de Santa Catarina, incluindo Joinville, Jaraguá do Sul, Meleiro, Ermo, Araranguá e São José do Cerrito, bem como em Rio Negro, no estado do Paraná.

O Gaeco, composto por várias agências de aplicação da lei, tem como missão identificar, prevenir e reprimir organizações criminosas em Santa Catarina.

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