Empresários Catarinenses são Alvos de Investigação; Operação abrange outros Estados Brasileiros
Três empresários catarinenses estão na mira da Polícia Federal (PF) em uma nova fase da Operação Lesa Pátria. Nesta terça-feira (5), a PF cumpriu três mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, assim como outros 50 em diferentes estados brasileiros. Essa operação busca identificar pessoas envolvidas no financiamento e estímulo aos atos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília.
O governo federal estima que os danos causados ao patrimônio público durante os eventos podem totalizar até R$ 40 milhões. Os fatos sob investigação envolvem uma série de crimes, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e abrangem São Paulo (12 mandados), Minas Gerais (26 mandados), Paraná (6 mandados), Ceará (2 mandados), Mato Grosso do Sul (2 mandados), Tocantins (2 mandados), Santa Catarina (3 mandados) e outros estados.
Em uma reviravolta relacionada a essa investigação, Dirce Rogério, uma catarinense e moradora de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, foi libertada provisoriamente após quase 8 meses de prisão em Brasília. Ela enfrenta acusações que incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração do patrimônio e associação criminosa.
No entanto, para manter sua liberdade, o STF estabeleceu várias medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, a permanência em casa durante o período noturno e nos fins de semana, a proibição de viagens internacionais, a posse de armas ou participação em clubes de tiro, além da restrição no uso das redes sociais ou comunicação com outros réus. O descumprimento de qualquer uma dessas medidas alternativas pode resultar na revogação da liberdade e na prisão.
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