Segundo boletim de ocorrência, situação aconteceu após discussões entre policiais.
Na delegacia, outros quatro policiais militares prestaram depoimento pela suspeita de agressão. Foto: Divulgação A Polícia Militar informou, nesta quarta-feira (29), que investiga uma suposta briga envolvendo cinco policiais militares na saída de uma balada de Joinville, no Norte catarinense, na madrugada de segunda-feira (27). Segundo o boletim de ocorrência, o caso teria ocorrido na Rua Ottokar Doerffel, no bairro Anita Garibaldi, após uma discussão entre os homens.
De acordo com o relato, quatro policiais militares de folga teriam agredido uma quinta pessoa, que também é PM.
A vítima, de 38 anos, relatou que a confusão teve início na saída do bar, após ele se identificar como policial. Segundo o documento, um dos supostos agressores teria dito "você não é policial" e empurrado o homem, que caiu no chão. A agressão seguiu por parte de outro PM, que teria chutado a vítima.
Questionado, o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Celso Mlanarczyki Júnior, confirmou que houve desentendimento em um estabelecimento noturno e que "os policiais militares foram devidamente identificados". Disse, ainda, que um inquérito para apurar o caso e as responsabilidades foi instaurado.
Após a agressão, o homem foi até a guarda do batalhão para relatar a ocorrência e, por volta de 1h25, registrou um boletim na delegacia.
Relato
Na delegacia, outros quatro policiais militares prestaram depoimento pela suspeita de agressão.
Segundo a boletim de ocorrência, todos indicaram que a confusão teria começado quando a vítima iniciou xingamentos na saída do bar. Os policiais disseram não reconhecer o colega de corporação e, na tentativa de cessar a discussão, um deles teria empurrado a vítima.
Eles negaram outras agressões e relataram que apenas foram embora do bar e ligaram para relatar o ocorrido à polícia.
Em nota, os advogados da vítima, Pedro Mira e Camila Vizoto, destacaram que estão buscando mais informações sobre o caso e que, com a confirmação de que os envolvidos são policiais, iriam solicitar a prisão preventiva.
A reportagem procurou o BurnOut Bar, que não se manifestou até a última atualização da matéria.
