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Brasil reforça posição contra a guerra na Ucrânia em sessão extraordinária na ONU

Durante discurso nesta segunda (28), o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho pediu uma negociação diplomática "a favor da paz" no país invadido por tropas da Rússia e cessar-fogo imediato.

Tubarão - SC, 28/02/2022 16h37 | Por: Redação | Fonte: g1

O Brasil reforçou a posição do país contra a Guerra na Ucrânia durante a sessão extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira (28), em Nova York.

Durante discurso, o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho pediu uma negociação diplomática "a favor da paz" no país invadido por tropas da Rússia.

"Reiteramos nosso pedido para um cessar-fogo imediato", disse Costa Filho durante a sessão que discute a crise no leste da Europa 

“Estamos com um aumento rápido das tensões, que podem colocar toda a humanidade em risco, mas ainda temos tempo para parar com isso. Acreditamos que o Conselho de Segurança ainda não exauriu os instrumentos que tem a disposição para contribuir para uma solução negociada e diplomática, a caminho da paz”, completou.

 

No encontro desta segunda (28), o embaixador brasileiro reiterou o voto brasileiro dado na reunião do Conselho de Segurança na sexta-feira (25), condenando a invasão da Rússia.

Ele afirmou que a comunidade internacional precisa "fazer o que for preciso antes que seja tarde demais". Costa Filho disse ainda que não há motivos de segurança que justifiquem o uso da força pela Rússia.

“Estamos testemunhando uma sucessão de ofensas que, se não forem contidas, poderão levar a um confronto maior. E todo mundo vai sofrer, não apenas aqueles que estão lutando. (...) A situação atual de forma nenhuma justifica o uso da força contra a integridade territorial e soberania de nenhum Estado integrante de ONU. É contra os princípios mais básicos que nós defendemos e estão na carta da ONU”, declarou o embaixador.

Brasil pede a retirada das tropas russas

 

Durante a explicação de seu voto na sexta (25), Costa Filho disse que "o enquadramento do uso da força contra a Ucrânia como um ato de agressão, precedente pouco utilizado neste Conselho, sinaliza ao mundo a gravidade da situação".

E reafirmou que o Brasil tentou manter uma posição de equilíbrio: "Procuramos manter o espaço de diálogo, mas ainda sinalizando que o uso da força contra a integridade territorial de um Estado-membro não é aceitável no mundo atual".

Ele disse que as preocupações de segurança da Rússia, com o avanço para o leste da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), "não dão o direito de ameaçar a integridade territorial e a soberania de outro Estado".

Rússia veta resolução condenando invasão da Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU — Foto: John Minchillo/AP Photo

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